segunda-feira, 13 de julho de 2015

* O VALOR DO JEJUM – CONHECIMENTOS GERAIS SOBRE SAÚDE – “O Jejum Curativo”

* 
*   O que o medicamento não cura, o Jejum Cura!

JEJUM é a abstinência total ou parcial de alimentos em determinados dias. Pode ser com a finalidade de uma penitência religiosa ou como forma de tratamento para permitir que o organismo se recupere de alguma doença, enfoque deste texto “O Valor do Jejum”. E, nada tem a ver com ‘greve de fome’.
“Tu tens duas mãos e uma boca – ou seja, dois órgãos para trabalhar e um só para comer” (Ruckers). ‘Comer com os olhos’ de tudo gulosamente mata mais do que a fome ou qualquer guerra. Jejum não mata, nem encurta a vida, nem rouba forças. Muito pelo contrário, ele cura, prolonga e fortalece o organismo.
O jejum não consiste em apenas omitir uma ou duas refeições, ou a redução da quantidade ingerida numa refeição. Jejuar é não comer nada, mas beber água pura ou sucos coados durante certo número de dias, de acordo com o problema a ser tratado, com a devida orientação de profissional especializado. O jejum é o melhor processo de desintoxicação.
Os períodos de jejum podem ser de um dia (24 horas), dois dias ou mais. Nesse período as toxinas são eliminadas, o tubo digestivo descansa e o sistema vascular não é sobrecarregado. É importante a hidratação. Pode ser feita com uma limonada morna adoçada com mel, ou sucos de frutas e de verduras trituradas e coadas. É a chamada cura de desintoxicação que faz milagres.
Dependendo do grau de intoxicação alimentar, nos primeiros dias de jejum, as pessoas podem sentir tonturas, dor de cabeça, perturbações cardiovasculares leves, etc. É o organismo reagindo tentando se livrar dos excessos alimentares. Por isso é importante a limpeza intestinal diária e o repouso prolongado durante os dias em que se jejuar.
 A saída do jejum também deve ser metódica para evitar choques. O mais importante é seguir as recomendações de um especialista. Em caso de anemia, desnutrição, gestação e amamentação, é recomendado adotar uma dieta adequada a cada caso, pois não se deve jejuar.
Segundo estudos realizados por F. Hoelzel a relação entre apetite e obesidade estaria em que a água retida no tecido adiposo funciona como uma reserva geral dos fluidos do corpo; assim, quanto maior a hidratação, maior será o apetite.
Outra observação é de que ocorre um rejuvenescimento após um jejum, pois a pessoa atinge maior eficiência física e mental. Já, a alimentação excessiva torna-se um grave problema, pois prejudica o desempenho físico e mental, além de encurtar o tempo de vida. Sempre é tempo para mudar de hábitos e melhorar as condições gerais de saúde. Um Jejum bem orientado pode ser um desses novos hábitos saudáveis.

Síntese: - O corpo possui um mecanismo de defesa que dispensa medicamentos; - Uma alimentação errada ou em exagero provoca doenças e prejudica o sistema imunológico;  - Se o organismo estiver sempre ocupado, processando alimentos, não terá oportunidade de auto-equilibrar-se; - O jejum provoca um ganho em estabilidade física espiritual; - A Medicina tradicional sempre considerou o Jejum uma excelente forma de livrar o organismo das toxinas e um meio de adquirir o equilíbrio do organismo pela eliminação dos excessos do organismo.


Observação: O autor do livro ‘Jejum Curativo > Ar, Água, Luz, Sucos e Frutas’ (Mário Sanchez) elaborou um estudo com bases científicas, lançado em 1ª. Ed. em 1980 e ele próprio segue os ensinamentos. Segundo ele, nossos alimentos fornecem apenas 20% de nossas necessidades diárias. O restante é processado pelo organismo, por meio de recombinação de moléculas. Isso significa que nosso organismo fabrica a maior parte de nossa sustentação. E o mesmo acontece com a água, num processo semelhante à fotossíntese das plantas. No livro ‘O Jejum Curativo’ o autor ensina o passo a passo ao jejuador iniciante e os cuidados necessários a seguir. Foi por meio dos estudos em Genética que desenvolveu suas propostas acerca do mecanismo do jejum e da alimentação frugal (à base de frutas).