NOSSO CLIMA – NOSSO TEMPO > EL NIÑO VEM AÍ. DA CAPACIDADE DOS ANIMAIS PREVEREM FENÔMENOS NATURAIS

É outono no hemisfério Sul; primavera no hemisfério norte. Oficialmente. A Natureza, independente do calendário humano vai cumprindo sua função: chuva, seca, sol, calor, frio, ventos, brisas... Os astros giram no espaço e cada elemento da natureza gira conforme sua natureza. Após a seca – ‘culpa’ do desmatamento da Amazônia segundo os ‘verdes’ catastróficos -, chegou o período de chuvas graças à intensa umidade concentrada sobre a região norte, ignorando os efeitos do desmatamento (obra e arte de madeireiros) e está espalhando nuvens carregadas de umidade pelo território brasileiro de dimensões continentais. Esse é um detalhe que nem sempre é lembrado para explicar a distribuição das chuvas pelos 8,5 milhões de km²  de norte (acima da linha do Equador), ao sul (além dos Trópico de Capricórnio) e mais a continentalidade de 4 fusos horários.

Esses são alguns dos elementos a influenciar nosso clima, nosso tempo e nosso humor. Não é só a Lua que influencia o psicológico humano. Bem, este texto não pretende ser uma aula de geografia, mas vamos lá.

Entre as previsões climáticas mais abrangentes está de volta o fenômeno El Niño. A ciência ainda não sabe a causa que provoca essa mudança no aquecimento das águas do oceano e que influem em vasta área do globo. Sabe-se que quando ocorre El Niño, La Niña há mudanças climáticas de caráter mais acentuado; e também há anos de neutralidade. Certamente esses fenômenos não são efeito de controle meteorológico exercido por ‘forças ocultas’. 

Segundo estudos sabe-se que os pluviômetros apontam que há um ciclo de chuvas com duração de 50 a 60 anos. A cada 25 / 30 anos chove bem, seguido de outro período de 25 / 30 anos com pouca chuva. No momento o país está passando por um período semelhante ao que houve entre 1949 e 1976 com menos dias de chuva e dias mais frios. Entre 2015 e 2020 segundo esse estudo, as chuvas estarão abaixo da média dos últimos 60 anos. Esse mecanismo seria regulado pelos oceanos.

Costumo assistir às previsões do tempo pelos jornais televisivos. A forma de apresentação com mapas ilustrativos das movimentações das massas de ar em relação ao nosso país é um avanço na qualidade da informação. Parabéns pela abrangência como o tema é abordado e o conteúdo de qualidade.

No item previsão de mudanças tanto climáticas, como de cataclismos naturais, os animais são muito mais eficientes que toda a tecnologia já desenvolvida pelo homem. Essas mudanças também são sentidas pelos seres humanos, porém, estes ainda não desenvolveram essa percepção para se prevenir de suas influencias. Sabe-se que há ventos irritantes como o siroco no norte da África e o noroeste no centro do Brasil indicando instabilidade climática;  o fhoen, por exemplo pode levar  pessoas e até animais ao suicídio.

A sabedoria popular costuma associar alguns comportamentos de animais com as mudanças climáticas: a cigarra canta > seca a vista; correição de formigas > chuva nos próximos dias; moscas perturbando os animais e as pessoas > idem; se está chovendo e os passarinhos começam a cantar >  o sol voltará a brilhar; etc.

 

Porém, há comportamentos coletivos dos animais em relação a natureza. Quem está acostumado a observar a natureza e o comportamento dos animais já observou que eles têm uma espécie de sexto sentido que os alerta para os fenômenos da Natureza. Cientistas acabam de comprovar que os animais conseguem captar vibrações que os humanos não percebem.

Exemplo: Foram realizadas medições no parque Nacional Yanachaga Chemillin (Peru) quando foi possível observar o comportamento dos animais  que bateram em retirada 20 dias antes do tremor de terra atingir o local (agosto/ 2011). O mesmo foi observado no Oceano Índico antes do tsunami de 2004 que matou mais de 200 mil pessoas.

 Explicação:- A movimentação das placas tectônicas ao se chocar entre si produzem um gás que se espalha para a superfície  e depois para a atmosfera. O gás é rico em íons positivos que são átomos carregados de eletricidade; esse gás atinge a superfície e influi no comportamento dos animais que ficam mais agitados e hiperativos. Isso os leva a fugir da região.

Finalizando:  os animais se tornaram as estrelas no ‘mundo dos verdes’ - todos querem demonstrar sua preocupação em relação aos bichos. Ver um bicho preguiça reagir contra um intruso (humano) dando-lhe um safanão, e um macaco destruir uma câmera instalada em seu espaço foi muito significativo.

Cada um no seu elemento. Só falta aos humanos se darem conta de que são algo mais que um elemento da natureza... Talvez um dia aprendam com os animais irracionais a serem mais humanos e conhecer melhor o mundo em que vive...