terça-feira, 26 de maio de 2015

NO PAÍS DAS MARAVILHAS ONDE ACONTECE DE TUDO MUITO ALÉM DA IMAGINAÇÃO


SANTO DAIME – para ‘tratamento’ de comportamento de presidiários... Chá alucinógeno considerado legal no Brasil se utilizado em cerimônias religiosas,  o chá ‘Santo Daime’ - Ayahuasca (o cipó dos espíritos dos nativos andinos – e o cipó Mariri ou Jagube) > está sendo usado por uma ONG com os presos de cadeias de Rondônia. Teria efeito antidepressivo e calmante com curta duração (45’) após o que é realizada uma sessão de meditação (!)

Tudo muito estranho, pois há vários outros tranquilizantes naturais, como o suco de maracujá e o chá de camomila que poderiam ser incluídos nos hábitos dos detentos. Além de poder ser adotada uma alimentação menos excitante. A  Meditação Yoga, a ginástica, leituras de caráter educativo-recreativo e musica, por exemplo, seriam muito mais eficientes para criar uma nova mentalidade  reeducando os indivíduos. Seria mostrar-lhes outro lado da vida real e não a fantasia das ‘visões’ que dizem se obter com o uso do chá alucinógeno.

 

CRACOLÂNDIA – Mais parece uma vitrine ou cortina de fumaça que expõe a miséria dos menos favorecidos enquanto muitos usuários das mais variadas drogas, pertencentes a todas as classes sociais vivem em ambientes mais reservados.

Ninguém ignora que há inúmeros viciados em uma variedade de drogas;  abrangendo desde jovens estudantes a intelectuais, de profissionais da saúde ao políticos, de caminhoneiros a motoqueiros e agentes de segurança. Não estou generalizando; o que quero dizer é que o vicio está em todos os setores da sociedade. A defesa da liberação da maconha soa mais como uma forma de grupos de usuários acalmarem suas consciências e continuar usando não só a maconha, como a cocaína, o crack, os barbitúricos, o álcool, o cigarro, os charutos havana, etc., etc., {- sobre os charutos: - ‘Bom presente para nossos inimigos’ (frase de Fidel Castro)}; essa é a tática: destruir gradativamente os indivíduos e desmoralizá-los para melhor dominar.

As primeiras vitimas são o individuo e sua família; no final da história será a sociedade como um todo.

Não há vontade política para resolver o assunto. A região central da cidade de São Paulo hoje conhecida como cracolandia era uma região de cortiços dominada por tráfico e usuários de drogas e pelo meretrício concentrado em espaços que foram desativados em 2005. O objetivo de revitalizar a região não foi levado adiante. Os usuários de crack e outras drogas, desalojados, foram para as ruas onde o problema ganhou uma dimensão preocupante. O problema se espalhou por 27 bairros. A prefeitura da capital e uma ONG criaram o projeto ‘Braços Abertos’ para atendimento dos viciados. Os resultados até o momento: aumento da presença de traficantes levou à  apreensão de drogas (63 toneladas – 3 de crack). E por aí vai...

Não é só a capital paulista que enfrenta o problema. O país das maravilhas tornou-se refém da incompetência de um governo associada a vontade de dominar, mas que não tem mais condições de continuar ditando regras pois não tem qualificações para servir de modelo ético e moral onde seus cidadãos possam se mirar.

Soluções decentes existem, tanto para a cracolandia como para resolver o problema presidiário no país – em particular o do menor delinquente. Menos discurso e mais ações positivas em favor da formação do cidadão. Isso inclui respeito à Família, à propriedade, às crenças religiosas, aos valores pátrios.

No país das maravilhas, os próprios ocupantes do poder ensaiam uma reforma política.


A mentira tem dominado nas campanhas políticas. Detectores de mentiras poderiam ser usados na hora de selecionar os futuros candidatos a cargos de mando. Em alguns casos poderiam incluir bafômetros e exames antidoping. Fica a sugestão.