sábado, 2 de maio de 2015

DENGUE E FEBRE AMARELA - DOENÇAS TROPICAIS


Dengue, chikungunya e agora  zika, a mais nova forma de contaminação pelo Aedes aegypti. –  Os problemas de infecções por picadas de insetos são uma realidade num país tropical onde os aglomerados urbanos ganharam uma dimensão preocupante nos últimos trinta anos sem haver a contrapartida dos serviços de saneamento básico além da falta de consciência coletiva e individual sobre as responsabilidades em relação ao meio ambiente.  As condições ambientais aliadas ao boom populacional das cidades são os principais motivos para a propagação das doenças; antes havia controle maior da migração o que permitia melhor atendimento sanitário, habitacional, educacional. Os  efeitos colaterais negativos  só tem aumentado.

Dengue  e Febre Amarela > Informações:  
1- DENGUE – Ou “febre de quebrar ossos” - é uma infecção causada por quatro tipos de vírus transmitida por dois tipos de pernilongos, o “Aedes Aegypti” e o “Aedes Albopictus”. O pernilongo transmissor do vírus se diferencia dos outros por ter o dorso rajado. Em alguns países é conhecida como “febre de quebra ossos” devido a aguda e intensa dor associada à doença. Seis dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre, fraqueza, dores musculares agudas nas pernas e nas costas.
Os sintomas iniciais se confundem com os de uma gripe comum; mas pode ocorrer a hemorragia, que pode se detectada pela presença de manchas vermelhas na pele, tornando-se fatal se não for cuidada a tempo. Às vezes pode ser uma gripe suína ou aviária pelos sintomas.
É comum em países quentes, principalmente no Oriente, porém hoje já está em todos os continentes nas áreas de clima quente úmido. No Brasil foi introduzido na época da escravidão. Tornou-se um problema de saúde pública em todas as cidades litorâneas. Foi dominada graças ao intenso trabalho de saneamento no início do século passado, realizado por Osvaldo Cruz; porém voltou a se tornar um problema nos grandes centros urbanos a partir de 1970 quando surtos da doença foram registrados na América Latina, África e Ásia, especialmente no verão. As chuvas permitem a proliferação de focos de reprodução do mosquito transmissor. 
Prevenção: > Não existe uma vacina para prevenir. Como ocorre principalmente na área urbana, o trabalho de saneamento deve ser constante, pois os mosquitos transmissores já adquiriram resistência aos inseticidas cada vez mais fortes. Antes só se reproduziam na água limpa. As novas gerações de mosquitos já estão se reproduzindo inclusive nos esgotos. Espalham-se rapidamente, pois cada mosquito é capaz de por 100 ovos a cada desova, que em sete dias terá produzido novos mosquitos; sabe-se que os ovos também sobrevivem fora da água. O uso de armadilhas para capturar o mosquito, proteção com mosquiteiros e isolamento das pessoas infectadas são algumas precauções para enfrentar o problema, além, naturalmente, da prevenção mantendo quintais limpos, caixas d’água fechadas, etc. 
Dentro em breve deverá haver uma vacina .

2- FEBRE AMARELA – é uma infecção causada por vírus transmitidos por pernilongos. Em 1881, Carlos Ferley sugeriu, pela primeira vez que o “Aedes Aegypti” fosse o vetor da doença. Em 1900/1901 foram realizados testes com voluntários do exército americano, o que permitiu provar ser um vírus o causador da febre amarela. Seu controle atualmente é eficaz em muitos lugares fazendo com que desaparecesse. Porém, os surtos que ainda ocorrem demonstrou que a infecção tinha outras origens – a presença de grande número de macacos nas regiões florestais dos trópicos – os quais também são hospedeiros do vírus e, ao ser picado por mosquitos, estes vão infectar o ser humano.
Os sintomas: cinco dias após a picada o indivíduo apresenta febre, dor de cabeça, dores nas costas, seguidas de náuseas e vômitos. Um ou dois dias depois ocorre a icterícia e hemorragias em vários pontos do corpo. A hemorragia estomacal provoca o vômito negro. Hoje já há vacina para prevenir a infecção.

PREVENÇÃO>  é a melhor forma de combater a  Febre Amarela,  Dengue, Chikungunya, Zica. Como  são doenças provocados por picadas de mosquitos transmissores do vírus, a falta de higiene nas grandes aglomerações humanas permitem a proliferação do mosquito e a transmissão das respectivas doenças. Os vetores sempre existiram, e pelas noticias o mosquito transmissor tem capacidade de mutação. O combate começa a ser feito também com um mosquito transgênico que impede a reprodução das fêmeas do mosquito. Além disso não custa adotar medidas como as do  cidadão do interior (caipira) que tinha alguns hábitos saudáveis embora vivessem na área rural ou nas ‘periferias’ das cidades em pequenas chácaras. 
Exemplos: na frente da casa costumavam plantar algumas árvores decorativas  para dar sombra. Entre elas a de ‘Santa Bárbara’ e a ‘Dama da Noite’. Plantava-se também capim cidreira, arruda, alecrim, açafrão, ‘maria - senvergonha’, etc.; havia passarinhos insetívoros circulando nos telhados e entre os caibros e ripas das casas como a curruíra, o tico-tico / maria – já – é –dia,  além de galináceos nos terreiros que contribuíam na limpeza diária feita pelos moradores do local. O poder publico era um complemento.

PS > o melhor plano de Saúde segue o mesmo: ‘Não Ficar Doente’...