quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A TEATRAL CAMPANHA ELEITORAL ESTÁ CHEGANDO AO FIM – UMA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO HUMANO.


As velhas raposas velhacas  se desdobraram nesta campanha eleitoral para ganhar visibilidade e atacar o adversário como se fosse caso de vida ou morte. O discurso de efeito para mobilizar o eleitor a favor ou contra este ou aquele candidato à Presidência  da República foi explorado ao extremo. Até que ponto esse discurso é apenas uma encenação que passou a ser incorporado pelo candidato, de forma neurótica e mesmo até com um traço de esquizofrenia *?

Habituamos-nos a observar comportamentos a partir dos estudos de psicologia educacional no curso para o Magistério. A diversidade de comportamentos tidos como ‘normais’,  deixam de ser ‘normalidade’ quando estes se tornam repetitivos através de atitudes anti-sociais, da agressividade gratuita, da irritabilidade, do jogo de chantagem emocional, de autocomiseração, da acusação do ‘outro’ pelos males - em geral imaginários, etc. 

O que mais preocupa é a ação desse tipo de comportamento na mente de pessoas influenciáveis. Quem usa esse artifício se esquece dos valores inerentes às pessoas e ignora que, ao usar os meios de comunicação de massa, é preciso ter mais responsabilidade. Isso não é censura, mas uma questão de educação e de respeito em primeiro lugar.
O Brasil é o país do futebol, do carnaval e da política. O horário político virou um carnaval de mentiras e de caneladas num jogo sujo sem precedentes. O comportamento de políticos e militantes, que extrapolam o razoável, deveria ser motivo de estudo e avaliação. Se o publico gosta de confrontos e embates, que seja em um nível civilizado. É como dizia a diretora da escola:  – ‘Há muitas formas de se dizer as coisas sem faltar com a verdade’. - ‘Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios’. (Prov. 4- 24)

Concordo com a afirmativa do jornalista Reinaldo Azevedo: - ‘Para acabar com o show de mentiras, o horário eleitoral precisa acabar’ – (entrevista  dia 20/10 no programa “Aqui entre Nós”  - Veja). Falando em mentiras e uso da imagem negativa como arma política, a exploração da falta de água em São Paulo atingiu tal nível que, eu, aqui a cerca de mil km da capital, fiquei impressionada ao ver aquele pequeno charco onde deveria ser o reservatório da Cantareira; porém, outras fontes de informação confirmam o uso político eleitoreiro das inverdades que estão sendo veiculadas sobre a falta de água. A mentira tem pernas curtas.
A campanha eleitoral ainda não acabou. - Como falar de valores a cabeças cheias de ódio?

Esquizofrenia – mente dividia – porque os esquizofrênicos não conseguem relacionar seus pensamentos e sentimentos de forma lógica e harmoniosa. 1% da população mundial sofre desse mal.

As características dessa doença mental são: alucinações, delírios e modo de pensar estranhas. As causas são desconhecidas; atribui-se à genética como uma possível causa; também um excesso de dopamina pode influenciar (dopamina> substância cerebral que transmite mensagens dentro do cérebro ). O álcool, a nicotina e bebidas com cafeína teriam o poder de estimular e de agravar os sintomas.