quinta-feira, 31 de julho de 2014

OS AQUÍFEROS NO BRASIL – TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO


A Transposição do rio São Francisco -  Uma série de reportagens exibidas pelo jornal da rede Bandeirante TV sobre a transposição do Rio São Francisco mostra o estágio atual da obra  atrasada e superfaturada. O projeto que deveria ser para atender a demanda por água para milhões de nordestinos deve resultar numa obra para atender alguns setores dos estados do Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. A obra que foi bastante contestada,  já deveria ter sido entregue, mas pelo que se pode ver nas reportagens está longe da finalização. 

O que me chamou a atenção foi a obra de canalização com laterais e fundo impermeabilizados. Isso significa que a água não formará um micro ambiente úmido no subsolo da região, uma vez que não haverá infiltração de água que poderia criar condições para a formação de pequenos oásis ao longo do canal. Outro detalhe, segundo a informação, é que os reservatórios terão um mínimo de tempo de exposição das águas evitando a evaporação que também contribuiria para a umidificação do ar ao seu redor o que naturalmente melhoraria a qualidade de vida local.
Talvez um sistema de tubulação semelhante aos usados para gás, óleo tivesse custo menor e resultados idênticos. É verdade que não teria a visibilidade da obra faraônica que está em curso e a todo vapor por conta das eleições se aproximando...

Projetos agrícolas na região: - O sertanejo está habituado à falta d’água  e a secas prolongadas. Os novos ribeirinhos - se é assim que podem ser chamados os moradores ao longo do canal -  precisarão de uma orientação adequada para o uso da água;  haverá água e esta deve ser usada com moderação para não afogar as plantações e causar danos aos solos.

Açude de Orós – no Ceará, por exemplo, que deveria atender aos sertanejos da região não o está. Por falta de uma política de uso da água estocada, sitiantes do entorno não recebem água  do reservatório nem para consumo doméstico.
A falta de vontade política e a indústria da seca são os maiores entraves para solucionar o problema do abastecimento de  água para o nordeste.
 Bacia do Araripe  e outras bacias sedimentares da Região Nordeste  abrigam no subsolo reservas de água cujo volume, se bem aproveitado, resolveria o problema das secas no semi-árido. Só a bacia do Araripe tem uma reserva de 11 mil km2 de água potável, e segundo informações geológicas haveria 18 trilhões de m3 de água armazenada no subsolo nordestino. E mesmo as reservas de água salobra podem ser aproveitadas, pois existe tecnologia para a dessalinização. Falta vontade política e sobra demagogia com a indústria da seca.

Um reservatório milenar: - Só por curiosidade todos já viram uma foto da Esfinge, aquele monumento ao lado das Pirâmides no Egito. Tudo aquilo fica em pleno deserto. Há tempos vi uma reportagem mostrando uma entrada aberta numa das laterais do monumento. Essa entrada dava para um salão e num ponto havia um poço com revestimento e uma escada que permitia descer até onde havia água acumulada (!). O repórter chegou a descer uma parte dessa escada para mostrar a água. Quem construiu aquele reservatório, quando e a quem serviu? Hoje, dizem que estamos  tecnologicamente adiantado e o nordeste apesar das reservas aquíferas passa sede...

Aquífero – é um tipo de formação geológica capaz de armazenar e liberar água. Constitui uma imensa reserva de água no subsolo que pode ser utilizada para o abastecimento humano e para a produção agroindustrial. A camada aquífera nos poços artesianos se localiza entre dois terrenos impermeáveis e era conhecida como lençol d’água subterrânea.
Principais aquíferos no Brasil:
 – Aquífero Guarani – com uma reserva de mais de 45 mil km3 de água subterrâneas. Ele se estende por parte do sul/sudeste e centro oeste do Brasil e pelos países vizinhos: Paraguai, Argentina e Uruguai.
- Aquífero Alter Chão – com uma reserva de 96 mil km3  - um verdadeiro mar subterrâneo que se estende desde o Amazonas, Pará, Amapá até o Maranhão e Ceará.

- Aquífero Hamza – tem inicio no Acre e se estende de oeste para leste  sob a bacia do rio Solimões, Amazonas e deságua no Atlântico na ilha de Marajó sob a foz do rio Amazonas. Equivale a um rio subterrâneo com uma vazão de 3.090 m3/segundo e é alimentado pelas chuvas da região fronteiriça do Acre.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

AS CIDADES EM SITUAÇÃO CRÍTICA - QUEM SE ILUDE COM SEUS ATRATIVOS LHES SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS.


- Onde é que falta água? – nas torneiras de paulistanos que não sabem administrar uma caixa d’água! No nordeste por conta da seca. Segundo previsões científicas, o fenômeno ‘El Niño’ deve ocorrer possivelmente a partir de Agosto próximo e isso é sinônimo de chuvas. Portanto...

– Viver num país com tanta largueza e recursos naturais como o nosso,  parece ser a causa  para que as pessoas  se acomodem. Quando surge um imprevisto, em geral, devido à própria displicência, a reação chega a ser infantil.

A propaganda eleitoreira está se valendo da escassez do produto (água)  na capital paulista para trabalhar a mente dos eleitores, apostando que, em sua maioria, são pessoas inseguras, desinformadas, medrosas ou convictas de que seu mundo, sua felicidade, seu sucesso dependem dos outros – no caso do senhor candidato que vai governar a cidade, o estado, o país.

O poder de convencimento pela sugestão tem seus limites. O eleitor  está aprendendo a distinguir quem é quem no cenário político e qual  é o custo do candidato pronto para ‘resolver’ problemas.

As grandes cidades brasileiras, nas últimas décadas, transformaram-se em centros de atração de migrantes nacionais e internacionais. Consequentemente hoje enfrentam situações criticas, entre elas o de abastecimento de água, bem como se transformaram em palco de conflitos, reivindicações, protestos causando graves problemas para a  maioria dos seus moradores. Fala-se muito em fraternidade, justiça social, tolerância, políticas publicas... Tudo teoria e discurso demagógico que explora o individualismo batizado de ‘direitos’ – desde o uso dos espaços públicos por grupos que radicalizam em atitudes anti-sociais até o desperdício do uso de um bem como a água.

Temos um Ministério das Cidades e pelo que tudo indica não funciona.  - O comportamento de manifestantes (Sem Teto), por exemplo, exigindo um plano diretor para a cidade de São Paulo, ao forçar a ocupação e uso de espaços públicos, expõe a precariedade das políticas públicas no setor de urbanismo e isso deve fazer parte de uma agenda pensada se antecipando aos fatos. Falta planejamento urbanístico a nível nacional para organizar novos espaços em outras áreas do território brasileiro onde os cidadãos desfrutem uma vida digna – essa é a alternativa lógica.  

Ao nosso redor o mundo fervilha: guerras, atos de terrorismo, sequestros, violência em todos os níveis; acidentes naturais catastróficos acontecem: terremotos, deslizamento de encostas, vulcões, inundações, tempestades, furacões, chuva de granizo; conflitos sociais, doenças, epidemias, vícios, prostituição, degradação moral da família, dos governos, das instituições...

As cidades são o cadinho a processar a maior parte desses eventos.
Nada de pessimismos como os ambientalistas que vêem em simples oscilações climáticas naturais o fim da humanidade. Não será bem assim. A inventividade humana está à frente dessas questões.

Nós somos os únicos responsáveis pelo que nos acontece e só nós podemos mudar nosso futuro.

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Relendo o livro ‘Hermes – Conselhos para o fim dos tempos’ (Mário Sanchez – 1985/2005) temos algumas considerações interessantes. Diz ele: - ‘As grandes cidades são pontos em que reúno os homens, para que o atrito dos seus problemas lhes acelere a evolução. Mais do que isto não farei, pois não vou lhes tirar a liberdade que lhes dei. Elas (as cidades) serão o sorvedouro por onde transferirei as almas que não evoluíram. ’ – e prossegue: ‘Tu deves fugir das suas múltiplas válvulas de remessa às baixas esferas: poluição, crimes, vícios, intoxicações físicas e mentais, tentações dos bens materiais, divertimentos fáceis... ’, - ‘foge do meio daqueles que devem ser excluídos. ’ E mais adiante diz: - ‘Uns aprendem com o aviso e não entram no sofrimento. Outros aprendem a ver com o sofrimento alheio. Outros aprendem sofrendo. Alguns não aproveitam a lição nem sofrendo, e, para estes, não há solução. ’ 

terça-feira, 29 de julho de 2014

PASSATEMPO > RISCOS & RABISCOS = DISTRAÇÃO OFERECIDA PELA TECNOLOGIA

PASSATEMPO > RISCOS & RABISCOS  =  DISTRAÇÃO  OFERECIDA PELA TECNOLOGIA

Uma de minhas distrações era rabiscar ao acaso, em qualquer pedaço de papel, usando o ‘crayon’.

Tentei pincel e tela; a tinta e eu não combinamos. Nos dias em que não dá vontade de fazer nada, como neste fim de semana com tempo brusco, chuvoso e frio, para mudar as rotinas resolvi aprender a fazer ‘arte’ através da tecnologia. Não é a mesma coisa, mas vale como passatempo.

Abaixo uma amostra daquilo que escapou do ‘delete’ : -  são  riscos e rabiscos coloridos sem aquele matizado que conseguia com o ‘crayon’.  Valeu a experiência.

A legenda é um mero exercício de imaginação. Tudo depende do momento e do modo de olhar e ‘ver’. 

– ‘Riscos e rabiscos servem para tudo. Inclusive para meditar. ‘

 

1-      Podem ser Serpentinas ou  o Universo em expansão onde os riscos e rabiscos são coriscos de um mundo em eterna pulsação.

 

 

 

2         -‘Mesmo que as setas digam o contrário e as janelas se confundam com portas, as portas pareçam muros sólidos ou suspensos no ar, a verdadeira arte está na imaginação do observador. ’

 

3         - Sofisticação coquete...

 

4- ‘Trilhas e trilhas a percorrer -  do mapa da mina, da mina...’

 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

APESAR DA CULTURA DO LITIGIO E DOS CONFLITOS, HÁ ESPERANÇAS POR UM MUNDO MELHOR.


Ao lermos um jornal ou assistimos a um noticiário pela TV, o mundo sempre parece pior. É que se costuma dar mais ênfase às más notícias uma vez que são elas que despertam o interesse pelo impacto e sensacionalismo que causam. 
A criação de factoides, por exemplo, é uma velha tática política para desviar a atenção de problemas mais importantes. Desconfiemos desse tipo de comportamento vicioso de pessoas que o usam para mobilizar a opinião publica a fim de adquirir visibilidade e de alguma forma se beneficiar.
Conflito de gerações sempre houve, e cada época histórica teve suas características e motivações. É necessário conhecer o passado para poder planejar o presente com vistas ao futuro.
A ignorância das pessoas, inclusive de muitos políticos que são analfabetos, ou analfabetos funcionais, corrobora para a desmoralização das instituições. Educação é a solução, sim, mas não basta ter um diploma; o estudo deve ser continuado após a conclusão do ensino formal e inclusive do nível universitário. É o tal conselho para resolver os litígios e problemas de uma nação: - ‘todos os que têm barba usem calças curtas’ – em outras palavras: - voltem à escola, estudem, continuem aprendendo, pois o que está lhes faltando é  conhecimento.

No Brasil com a campanha política em andamento, a “cultura do litígio” é usada largamente no vale tudo eleitoreiro. Tudo é usado como motivo de confronto, de provocação, de criminalização, de desrespeito. Cada vez mais pessoas que deveriam dar o bom exemplo praticam a arte da manha malcriada, com chantagens, ameaças de dossiês, acusações, tentativas de desmoralização de quem quer chamá-los à razão. Chegamos ao estágio de um círculo vicioso em que o certo passa a ser errado e, portanto passível de punição, criminalização e o pior de tudo, é que torcem as leis à revelia do bom senso, da decência e da verdade.

O PIB mundial aumenta, o analfabetismo diminui, as condições de controle de epidemias melhoram, a distribuição de renda é uma realidade, as comunicações ganham dimensões globais, ‘ilhas’ de paz e de prosperidade surgem em diversos países, e, por outro lado a guerra persiste com um alto custo de vidas e recursos econômicos. O século XX teve uma perda humana de 140 milhões em conflitos incluindo as duas grandes guerras mundiais.
Estamos no início do século XXI e o quadro é preocupante, pois embora seja considerado otimista por observadores políticos, os conflitos urbanos de nações, inclusive no Brasil, matam mais pessoas do que em uma guerra com toda a tecnologia armamentista utilizada. Em termos mundiais o avanço de conflitos por áreas cada vez maiores e com confrontos cada vez mais destrutivos causa apreensão.

O que queremos chamar atenção é que, em raras ocasiões em que são transmitidas boas noticias onde o progresso e as conquistas humanas são o foco principal, só falta  um pedido de desculpas formais. O resultado é que temos a sensação de o mundo  estar cada vez pior. No entanto, quando as pessoas são consultadas, em geral todos entendem que as próprias vidas estão melhores. É o que indicam pesquisas realizadas pelo instituto Internacional dos Estados Unidos – Gallup – 50% das pessoas acreditam estar melhor em 2014 contra 20% disseram estar pior.
Os problemas que ainda são destaque nos noticiários: pobreza, analfabetismo, saúde, guerras e conflitos, não vão desaparecer num passe de mágica. O importante é trabalhar com a perspectiva de que o mundo é bem melhor do que nos querem fazer crer que seja. Para isso precisamos aprender a colocar no devido lugar os agitadores  e fabricantes de factoides que acabam por gerar discórdias e conflitos desnecessários.

A paz é possível. Um mundo melhor também. Direitos humanos não são só para as minorias que confundem valores e praticam desordens e atos de violência contra a sociedade em qualquer parte do mundo.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

ELEIÇÕES 2014 – AS CAMPANHAS - AS PESQUISAS - OS POLÍTICOS


Encerrado o período ‘esportivo’ e terminadas as leituras que havia selecionado, vamos a novos assuntos e à uma nova rotina. O assunto prioritário, com base em sites e blogs confiáveis,  será sobre a campanha eleitoral – a campanha que na verdade nunca cessou uma vez que os políticos não descem do palanque durante os sucessivos mandatos  muito bem aproveitados em benefício próprio.

As pesquisas de opinião já estão na ordem do dia com vários institutos fazendo seu trabalho; por enquanto os números ainda não refletem a realidade e em alguns casos mais parece formação de opinião. Apostam que as pessoas  costumam ser sugestionáveis e os números podem influenciar nas decisões dos eleitores. Graças aos meios de comunicação e às redes sociais, a população  tem  novo nível de informação, mais amplo que permite  que se conscientize sobre seu papel nas decisões de interesse nacional.

A fase inicial, com destaque para os cargos majoritários – Presidência da República, Governadores e parlamentares para o Congresso Nacional  -  despertou nos cidadãos o desejo que haja mudanças para além de nomes. Uma mudança de comportamento político é o que se espera. Há um movimento pela renovação de como fazer política. A ficha limpa já foi um avanço; o que se propõe agora é o ‘fim do político profissional’ – aquele que, uma vez eleito, se perpetua no poder  a serviço da legenda partidária, das alianças e dos interesses corporativos e particulares deixando de lado os interesses da Nação. É hora de renovar o quadro político/partidário com cidadãos que tenham  lealdade Nacional.

Alguns comentários que circulam chamam a atenção para certas semelhanças com os fatos  que antecederam 1964; outro vai mais longe na história e fazem um paralelo com a ditadura do Getúlio. Uma espécie de repetição de ciclos históricos?

O que dá para observar, como fato mais gritante  no quadro político nacional, é a deterioração do comportamento de parlamentares que não cumprem suas funções dando um péssimo exemplo, ao priorizar interesses particulares  de partidos e pessoais em prejuízo da Nação. Isso tem que mudar.

Em textos anteriores escrevi que só acreditaria em político que exercesse seu mandato como uma prestação de serviços à Nação, executando projetos de alcance nacional e não de interesses corporativos e pessoais, ou político partidários. A lei da ficha limpa já é um bom começo para moralizar a política. Falta uma reforma política estrutural, profunda que desarticule definitivamente essa velha prática do toma lá, dá cá entre legendas com a perpetuação nos cargos de políticos ‘profissionais’.
 Um mandato é da Nação e para a Nação, não do partido político ou de um cidadão  eleito para exercer um cargo.


Por coincidência foi lançada uma campanha pelo fim do político que se perpetua no poder – o mau político, aquele que faz da política sua profissão. Vale a pena conferir e divulgar entre as pessoas que realmente desejam uma mudança real na política nacional – ver  informações no Site : WWW.fimdopoliticoprofissional.com.br  - 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

OS BLACK BLOC E O COMPORTAMENTO QUE ENVOLVE ATOS DE DESRESPEITO À VIDA E À ORDEM CONTINUAM AFRONTANDO A SOCIEDADE DEMOCRÁTICA


Não precisam me lembrar que os tempos são outros, que a alta tecnologia mudou a vida e o modo de ver o mundo. Eu sei disso. O que as pessoas têm que levar em conta é que o ser humano continua exatamente como era há milênios, sujeito às mesmas mazelas físicas, psicológicas, sentimentais, de relacionamentos, presos a conceitos e preconceitos; além do mais,  conhecimentos não se transferem -  eles exigem muito estudo, dedicação , vontade e disciplina.
As pessoas são muito simplistas ao falar em raça & racismo, por exemplo. O conceito de raça está superado e continua a ser fomentado pelos apegados a conceitos que só servem para alimentar ódios e discórdias.  As diferenças individuais nada têm a ver com as características físicas do que foi convencionado para caracterizar os grupos humanos. Em primeiro lugar todos nós pertencemos à raça humana. E ela apresenta variações étnicas de acordo com as adaptações físicas sofridas no decorrer de milênios de existência como espécie diferenciada dos outros tipos de vida no planeta. A ciência já sabe que há pequenas diferenças entre os negros e os brancos, mas as semelhanças são muito maiores. Não há grupo étnico superior ou inferior. Há diferentes estágios de desenvolvimento humano de acordo com as oportunidades vivenciadas por cada um. Basta observar a facilidade com que pessoas provenientes de grupos considerados  culturalmente mais ‘atrasados’  se adaptam rapidamente as tecnologias do mundo civilizado.
Há uma resistência e até um constrangimento para se falar sobre algo que torna as pessoas  diferentes entre si, que seria aquilo que as religiões chamam de ‘espírito’, ‘alma’ e que determina o grau de adiantamento real da pessoa em relação às outras. Entre essas correntes de pensamento religioso e filosófico temos o espiritismo, a Teosofia, o Cristianismo, as informações históricas segundo os sumérios, por exemplo, além das bíblicas, as lendas e os mitos dos diferentes povos que  apontam para uma origem de ordem espiritual superior  do ser humano – a religião é a re ligação com esse mundo (!)
Na contrapartida temos uma mistura de materialistas / ateus / evolucionistas que trabalham com a informação na dispersão de variados grupos pelo planeta. Defendendo uma sociedade laica, eles vão nivelando a espécie humana em ‘antropoides erguidos’ (somos todos macacos?)  em contraposição ao ‘anjos caídos’.
Aí aparece o estado laico materialista / ateu açambarcando os espaços em nome do respeito às crenças de cada um. É a falta de crença a ditar ordens na sociedade. Não é de se estranhar o apagão moral dominante nos altos escalões do governo. A nova religião é a da corrupção, do desrespeito às Leis, à moral e aos bons costumes, pois a consciência está embotada e acomodada ao aqui e agora.
Os Black bloc fazem parte dessa geração de descompromissados com as Leis e a Ordem Democrática. O pior de tudo é que  tem o apoio de pessoas que, por seu nível de conhecimentos, já deveriam ter apurado o senso de responsabilidade  em relação ao outro, seu semelhante, que é  tratado como um ‘inimigo’ a ser derrotado.  É evidente que por trás desses movimentos ora classificados como ‘ativistas’, ‘sociais’, reivindicatórios, ou seja, lá como queiram chamar, há toda uma estrutura visando desestabilizar a sociedade democrática.  Eles desprezam os valores consagrados pela grande maioria dos cidadãos que entendem que o respeito à Lei e à Ordem democrática deve prevalecer, pois é elemento básico que garante as liberdades de todos – tanto de ordem pública como privada.
As prisões dos Black bloc  que se articulavam para cometer atos de vandalismo no final da Copa, foi uma medida de interesse coletivo; imaginem se a policia tivesse falhado e os atos de vandalismo tivessem sido cometidos conforme as evidencias apuradas e que levaram à prisão de seus participantes. O habeas corpus concedido ao grupo não pode anular todo um trabalho de inteligência. Isso representaria desacreditar a Justiça e as leis.  

Colocar os pingos nos ‘is’ é preciso. Ninguém é apenas um peão no tabuleiro da vida. Todos são atores e responsáveis por seus atos.

terça-feira, 22 de julho de 2014

PERFIL DO ALUNO EM SALA DE AULA – DO AGRUPAMENTO DOS DIFERENTES TIPOS HAVERÁ CLASSES COM MELHOR DESEMPENHO QUE OUTRAS. A NECESSIDADE DE UMA FORMAÇÃO ADEQUADA DE PROFESSORES.

Uma classe, ou seja, um conjunto de alunos reunidos em uma série difere em seu conjunto de outro conjunto de alunos de outra classe de mesma série. O desempenho das classes, portanto não será idêntico. Assim, cabe ao professor  adequar conteúdos para atender essas diferenças.
Pelo comportamento podemos avaliar que tipo de aluno predomina em uma sala de aula.

De nossas observações agrupamos os seguintes tipos:  1 – O ‘Caxias’; 2- Aluno Nota 10; 3- Bom Aluno; 4- Aluno médio; 5- Aluno regular; 6- Aluno fraco; 7 – Gênio!

1-      O Aluno ‘Caxias’ – não é necessariamente o melhor aluno da classe. Ele se caracteriza por assiduidade, dedicação e participação em todas as atividades. Normalmente é um aluno que  tem comportamento respeitoso, educado e prestativo.
2-      Aluno Nota 10 – é aquele que tem facilidade de aprendizagem e obtém as melhores notas, mas modestamente acredita que tem muito mais para aprender. Costuma ser retraído e até tímido na sala de aula, porém expansivo entre a turma fora da sala. Um pouco egoísta com suas coisas e considera o estudo uma atividade normal, rotineira.
3-      O Bom Aluno  - assíduo, acompanha com atenção a aula e costuma fazer perguntas , tornando-se motivo de brincadeiras dos colegas. Ás vezes pode parecer relaxado e distraído, mas mesmo quando parece não estar prestando atenção à aula ele não perde nada do que o professor diz. Em geral obtém notas boas nas avaliações.
4-      Aluno Médio  - costuma faltar às aulas. Muitas vezes está na sala de corpo presente, porém muito longe em pensamentos. Na verdade está ali por obrigação, não por satisfação. Gostaria de estar ocupado com outros assuntos mais atrativos para si. Cumpre as rotinas escolares para passar de ano, quando não abandona a escola. Tanto pode obter uma  boa avaliação ou não.
5-      Aluno Regular – apático, ou tagarela é o aluno que  tem dificuldades em acompanhar as atividades escolares por absoluta falta de agilidade mental. Sempre está atrasado nas anotações precisando recorrer a colegas da classe. Isso influi negativamente em seu desempenho escolar. Forte candidato a abandonar a escola.
6-      Aluno Fraco – à semelhança do aluno regular tem dificuldade em acompanhar o ritmo da classe; quando questionado costuma dizer que o assunto ‘não cabe na cabeça’... ; dependendo do momento pode ser  ríspido como forma de autodefesa.
7-      O ‘Gênio’ – esse está a anos luz da classe. Até o/a professor/a podem ter dificuldade em lidar com ele.  A facilidade de aprender  o leva além do conteúdo da aula e, mesmo antes do professor falar, ele já leu sobre o assunto e ‘sabe’ mais do que é apresentado na aula, o que o deixa um tanto frustrado. Esse aluno requer uma atenção especial que o oriente a moderar as leituras por conta própria e evitar um esgotamento nervoso.
Uma classe que apresentar maior numero de alunos dos 4 primeiros grupos será de fácil manejo. Quando há um predomínio de alunos médios,  regulares e  fracos o professor é obrigado a diminuir o ritmo da aula e a avaliação deixará  a desejar em relação às classes com maior numero dos outros  alunos mais comprometidos com o aprendizado  e a frequência escolar.
Cada  aluno tem  características de personalidade própria, e até irmãos gêmeos idênticos são completamente diferentes quando se t rata de estudo e aproveitamento escolar.
O Aluno Problema – aquele que compra briga por dá cá aquela palha, em geral  tem problemas em família ( pais separados, ciúmes em relação a irmãos, falta de atenção por parte dos pais - abandono), desvio de personalidade, complexos  de inferioridade por ser de uma família pobre, por ex., devido a problemas de saúde,  uso de drogas, etc. – precisa de um acompanhamento que nem sempre a escola oferece.

É com essa multiplicidade de comportamentos que um professor trabalha no dia a dia em sala de aula. Precisa de preparo e prática além de vocação para tão nobre tarefa.

Nota –  no dia 15/07  noticiamos : -  “Portugal vai abrir escola pública em São Paulo” – será em 2015 e irá atender crianças da pré-escola que continuarão na mesma escola até o ensino médio. O currículo será elaborado por equipes técnicas dos dois países, porém o objetivo é trazer experiências que deram certo em Portugal. Vai repetir as experiências feitas em Macau, Timor Leste, Angola e Moçambique; cada escola comporta 1.500 alunos e tem um centro de formação de professores que atendem à rede de ensino.  

Observação – O grifo é nosso  para lembrar que no Brasil funcionou a Escola Normal / Magistério que formava professores para lecionar para crianças do 1º. ao 4º. ano primário; o curso de três anos oferecia aos candidatos ao magistério  um treinamento prático especifico em classes que funcionavam no mesmo colégio  - era o curso anexo . Além das quatro séries  de primeiro ao quarto ano, havia uma classe modelo rural com as quatro séries funcionando na mesma sala  sob a responsabilidade de uma única professora. Meu estágio foi exatamente com uma turma dessas. Uma reforma do ensino extinguiu a antiga escola Normal e criou o curso de Pedagogia que, pelo que eu pude observar, não atende às exigências para uma boa formação dos profissionais da educação.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

SORTE & AZAR – DÁ PARA CONTROLAR O DESTINO? GANHAREMOS A PRÓXIMA COPA? – PERGUNTAS, PERGUNTAS...


- Sabe aquele dia em que parece que a gente levanta e tudo caminha na contramão? – Orações, simpatias, pensamento positivo, bater na madeira, fazer figa, dar três pulinhos... tudo na intenção de mudar o ‘astral’,  mas a maré não muda. Não muda porque nem tudo depende de nós.

Acabo de saber que o novo técnico da Seleção será o Dunga – (um dos sete anõezinhos (!) da história infantil Branca de Neve e os Sete Anões de tradição oral alemã).  Parece piada, mas não é. Esperava-se uma grande mudança de rumos no nosso futebol, e ao que tudo indica teremos mais do mesmo.

Pois é. A vida é assim e o improvável acontece mais do que se desejaria e é preciso reagir: uma pitada de bom humor, mais um guindaste para levantar o moral e, vamos que vamos.
Cada um reage de uma forma. Uns se queixam, mas não mudam a maneira de agir; outros ignoram as mensagens embutidas nas dificuldades do dia a dia, enquanto que outros são conformistas, na base do ‘Deus manda’...
Na verdade as pessoas constroem seu destino – sorte ou ‘sina’ com palavras e ações, reza a sabedoria popular. Haveria, sim, uma parte dos acontecimentos que independem de cada um de nós. Porém, dos dois terços do que nos acontece, nós temos as rédeas nas mãos e podemos mudar.
É o que aconteceu durante a copa mundial de futebol. Se torcida valesse, todos os times seriam campeões. Como alguém tem que ganhar, a melhor forma de satisfazer a maior parte da torcida seria aplicar a regra da ‘loteria da babilônia’ no estilo Jorge Luis Borges  onde o vencedor tem que pagar uma multa (!)

Ficções à parte, a sabedoria popular e o bom senso mandam corrigir rotas quando se começa a sofrer quedas, derrotas, perdas. – ‘Se você vai por um caminho  tropeça e cai, levante-se e recomece. Se cair uma segunda vez, levante- se, avalie a situação e prossiga. Porém, se cair uma terceira vez, isso indica que você está no caminho errado -  mude de caminho’. 

Persistir no erro é falta de visão, além de continuar colecionando azares. Devemos ter sinceridade de propósitos ao criar condições que entendamos favoráveis aos nossos propósitos. Ler no livro inscrito em nossa consciência pode nos livrar de muitos dissabores.

Ouvi mais de uma vez um pequeno ensinamento de cunho moral – religioso para explicar esses azares e poder agir reverter a má sorte. Dizia que ‘há um Santo que tem por função ficar repetindo a palavra ‘mais’ desejando que aquilo que está acontecendo continue a acontecer.  Se for bom tudo bem. Às vezes o Santo cochila e dá oportunidade para que as coisas mudem. Quando ele acorda continua a repetir ‘mais, mais, mais... ’ – e assim, se a pessoa conseguiu ver seus erros e mudou sua forma de agir, terá um bom período de sucesso e sorte. ’

O Relógio Anti – Horário – A criatividade mostra quão variadas podem ser as tentativas para mudar a ‘sina’ / destino. E tem cada uma! É o caso do relógio anti-horário inventado pelo governo da Bolívia. Ele alterou o relógio do prédio do Congresso em La Paz para que os ponteiros se movimentem no sentido anti – horário. Segundo o ministro bolivariano das Relações Exteriores a medida é para recuperar a identidade – ‘nosso sarawi’ que significa ‘caminho’ em aimará, motivo pelo qual os relógios devem andar à esquerda. A medida faz parte dos esforços do presidente para ‘promover um processo de descolonização’. O relógio (contrário à história) fica na Assembléia Legislativa a Bolívia, no centro de La Paz e teve os números invertidos; os algarismos romanos foram substituídos pelos arábicos. Avesso às ponderações sobre a falta de bom senso na atitude adotada o chanceler boliviano insiste em que ‘simplesmente temos que tomar consciência de que nós vivemos no sul.’ E acrescenta: Quem diz que o relógio tem que girar sempre desse lado? Por que temos que obedecer, por que não podemos ser criativos?’

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Para tudo há um limite!

Na vida tudo depende de nossas ações. É como puxar o rabo do gato; por mais manso que ele seja, um dia enfeza e arranha o próprio dono.

domingo, 20 de julho de 2014

FAÇA UM TRATADO DE PAZ CONSIGO MESMO. COMO PERMANECER DE ESPÍRITO JOVEM. NÃO SE DEIXE COMER AOS PEDACINHOS.


Seria a inveja uma  das motivações para projetar sobre o outro nossa forma torta de cobiçar o que não temos e desprezamos no outro? – em outras palavras: - Inconscientemente temos desejo e desgosto pelo que é do outro.

A inveja caracteriza uma espécie de perseguição àquele que tem características diferentes ou qualidades que se destacam (beleza, alegria de viver, agilidades, aptidões, capacidades inatas, etc.) O desejo pelo que é do outro leva à infelicidade pelo desgosto de não possuir o que o outro tem e se deseja para si. A mente humana é uma verdadeira caixa preta que pode surpreender com manifestações de sentimentos os mais diversos incluindo agressões físicas, verbais e psicológicas.  

A prática política das esquerdas e os movimentos sociais de caráter reivindicatório (MST, MTST, por exemplo) caracterizam desse tipo de comportamento.
E  muito do que hoje é traduzido como racismo, trás no bojo o estimulo da inveja, que na verdade é a projeção do subconsciente externando um misto de sentimentos por não ser  igual ao outro, não ter o que o outro tem, ou não saber o que o outro sabe fazer melhor que ele.

- Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da pele, origem ou religião dela. As pessoas certamente aprendem a odiar. E, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar já que o amor surge de forma mais natural no coração das pessoas. (...) A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo. (Nelson R. Mandela – 1918 / 2013).

Ø  . > . > . >
O mundo altamente competitivo coloca o cidadão em situações de cobranças por parte de terceiros que ignoram que a todo direito corresponde um dever. Aos poucos vão minando resistências e sugando energias que deveriam estar voltadas para a auto realização através do estudo, do conhecimento, do trabalho, da prática da verdadeira civilidade. É preciso enfrentar e anular essa guerra mental que provoca confrontos e gera comportamentos estressantes.

Não se deixe comer aos pedacinhos. É hora de se liberar de tabus, medos, inseguranças e criar um circulo protetor para ser feliz e permanecer de espírito jovem:  
- Livra-te de todos os números não essenciais. Isso inclui idade, peso, altura. E, ao comemorar mais um aniversário, lembra-te que o que conta na vida é a diferença que fizemos na vida dos outros durante os anos de convivência.
- Conserva só os amigos alegres.
- Continua a aprender. Aprende mais sobre tecnologias modernas, arte, música, jardinagem, algo novo que te dê satisfação. Nunca deixes o cérebro inativo ou ocupado com pensamentos negativos. Faça algo mais do que contabilizar problemas.
- Aprecia as coisas simples.
- Ri-te sempre, sem constrangimentos, pois rir é um bom remédio.
- Lágrimas acontecem. Suporta-as e queixa-te, mas continua sem olhar para trás. A única pessoa que estará com você a vida inteira é você mesma. Demonstre que está VIVO/A enquanto vivo/a estiveres.
- Rodeia-te daquilo que amas, seja família, animais de estimação, musicas, plantas, livros, passa-tempos. Teu lar é o teu refúgio, transforme-o num recanto aprazível.
- Cuida da saúde. Se estiver boa, preserva-a; se estiver instável, melhore-a; se estiver além do que podes fazer, procura ajuda.
- Não faças viagens ao território da culpa. Viaja a mundos novos através do mundo virtual se não puderes ir ao vivo e a cores. Mas nunca estaciones no país onde a culpa está.
- Diz às pessoas que as amas, sempre que puderes, ou pelo menos demonstre que se preocupa por elas.

O melhor tratado de paz é aquele que fazemos conosco permitindo-nos a oportunidade de sempre recomeçar. Se quisermos um mundo melhor, é só começar a realizá-lo em nós! A busca pela felicidade e o desejo de superação das dificuldades exige renuncias, trabalhar sentimentos, perseguir conhecimentos que valorizem o mérito pessoal pelo que se realiza, não importa sua origem e as dificuldades enfrentadas na caminhada. Somos todos estudantes, não importa a idade que tenhamos. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

NOTAS & ANOTAÇÕES DO QUE VAI PELO MUNDO


Queda de Boeing 777 da Malaysia Airlines  mata 298 passageiros  > o acidente ocorreu nesta quinta feira (17/07/2014) na rota entre Amsterdã na Holanda e Kuala Lumpur na Malásia. 
É o segundo grave acidente com um Boeing  da companhia aérea Malaysia Airlines neste ano. O avião que caiu a 80 km de Donetsk (Ucrânia) foi derrubado por um míssil terra-ar  disparado por rebeldes separatistas pró Rússia.  
O outro acidente com avião da companhia ocorreu em março deste ano com o vôo MH370 que desapareceu com 239 pessoas na rota entre Kuala Lumpur e Pequim. Até hoje se ignora o que realmente ocorreu e qual seu paradeiro. As buscas prosseguem no oceano Indico, considerando a hipótese de ele ter-se desviado da rota.

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O Conflito entre israelense e o Hamas na faixa de Gaza prossegue. Lamentável o radicalismo que impede um cessar fogo e a pacificação da região. A população, principal vitima do conflito, é obrigada a deixar suas casas. A guerra continua.

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BRICS –  O bloco de países formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China, e África do Sul e mais os representantes da Unasul (países da América do Sul) participaram de mais uma reunião no Brasil – Fortaleza (CE) – após a realização dos jogos da Copa.
Resultados práticos (?) – 1- criação de um Banco que terá sede em Xangai e a presidência será da Índia; 2- assinatura de 32 acordos comerciais com a China que incluem aviões da Embraer, mineração, construções na área de infra-estrutura nacional, participação na exploração petrolífera; entre outras como o ensino de Mandarin nas nossas universidades (!)

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Vivemos uma ‘Nova Ordem Mundial’ – aqui e acolá ouvimos dizer que já vivemos uma nova Ordem Mundial e que ainda ninguém percebeu; dizem que tudo está acontecendo conforme um programa que visa a dominação de todas as nações.
Foi divulgada uma  pesquisa sobre o grau de satisfação da população em seus respectivos países deu conta que o brasileiro é o mais satisfeito – nota 7,1 (interessante...); parece que nós ainda temos o que comemorar, mesmo com uma derrota de 7,1 para a Seleção Alemã na Copa.
Enquanto uns esperam pelo Armagedon catastrófico, as guerras, os conflitos, as derrotas éticas, a corrupção, o descaso com o ser humano, entre outros problemas sociais e de cunho ideológico ou religioso vão reescrevendo a história da humanidade. Quando for feito o balanço veremos que ainda restará algo – um mínimo do bom, e que isso será ótimo !

LEMBRETE : a Vida não se mede pelo numero de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram o fôlego.

Compartilhemos as coisas boas, e deixemos  ao mundo que se encarregue de resolver aquilo que não é de nossa alçada.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA COMEMORA 8 SÉCULOS DE EXISTÊNCIA – GEOLINGUA > PORTUGUÊS & ESPANHOL – UMA PROPOSTA.


No dia 27 de junho de 2014 comemorou-se 800 anos de vida do documento oficial mais antigo escrito em português –  o testamento de Dom Afonso II, terceiro rei de Portugal na linha sucessória, datado de 1214.
Um Manifesto, com apoio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e Macau e entidades culturais e de defesa dos direitos autorais, a proposta de celebração, visa comemorar durante um ano a língua portuguesa. Trata-se, como bem refere o documento, da língua mais usada no hemisfério Sul e uma das mais faladas no mundo (cf. Manifesto, doc. cit.) Entre a CPLP e observadores figuram outros países e comunidades que manifestaram o seu interesse junto do Secretário Executivo da Comunidade, entre eles: a Galiza, Índia, Japão, Guiné Equatorial, Senegal e Maurícia.

 Antes do testamento de Dom Afonso II, de 1214, já haviam sido escritos outros documentos particulares em língua galaico-portuguesa,  a saber:  a “Cantiga da Ribeirinha”, do poeta Paio Soares de Taveirós dirigido à sua amada Maria Ribeira. Era já uma época de trovadores e este texto terá sido acompanhado por declamador(s) e músico(s), lírico(s) característico(s) dos séculos XII e XIII.

Constam outros documentos mais antigos escritos na língua lusa: 
- Um, escrito em galego-português, é anterior a 1175 cerca de 42 anos após a fundação do reino de Portugal, que se encontra na Torre do Tombo e constitui um pacto de não agressão entre os irmãos Gomes Pais e Ramiro Pais (cf. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, link e doc. cit.)  
- Outro documento, não régio, em língua portuguesa é o “Auto de Partilhas”, de 1192, tempo do reinado de D. Sancho I, após 49 anos da fundação de Portugal. Até essa data era usado o latim, que continuou a ser utilizado como língua oficial, erudita e franca, até bem mais tarde.
MANIFESTO
“A língua que falamos não é apenas comunicação ou forma de fazer um negócio. Também é. Mas é muito mais.
É uma forma de sentir e de lembrar; um registo, arca de muitas memórias; um modo de pensar, uma maneira de ser – e de dizer. É espaço de cultura, mar de muitas culturas, um traço de união, uma ligação. É passado e é futuro; é história.
É poesia e discurso, sussurro e murmúrios, segredos, gritaria, declamação, conversa, bate-papo, discussão e debate, palestra, comércio, conto e romance, imagem, filosofia, ensaio, ciência, oração, música e canção, até silêncio. É um abraço. É raiz e é caminho. É horizonte, passado e destino.
Na era da globalização, falar português, uma das grandes línguas globais do planeta, que partilha e põe em comum culturas da Europa, das Américas, de África e da Ásia e Oceânia, com centenas de milhões de falantes em todos os continentes, é um imenso património e um poderoso veículo de união e progresso. Em 27 de Junho de 2014, passam oitocentos anos sobre o mais antigo documento oficial conhecido em língua portuguesa, a nível de Estado - o mais antigo documento régio na nossa língua, o testamento do terceiro rei de Portugal, Dom Afonso II.
Neste dia, queremos festejar esses oito séculos da nossa língua, a língua do mar, a língua da gente, uma grande língua da globalização. Fazêmo-lo centrados nesse dia e ao longo de um ano, para festejar com o mundo inteiro esta nossa língua: a terceira língua do Ocidente, uma língua em crescimento em todos os continentes, uma das mais faladas do mundo, a língua mais usada no Hemisfério Sul.
Celebramos o futuro. Em qualquer lugar onde se fala Português, 27 de Junho de 2014”
(seguem assinaturas de 29 pessoas)

GEOLINGUA – PORTUGUÊS & ESPANHOL
Há uma proposta defendida por um grupo de lusófolos para a criação de uma língua  – a Geolingua – unindo o português e o espanhol.
– O professor Roberto Moreno, fundador da Fundação Geolíngua afirma que a língua portuguesa e a espanhola une a metade do Mundo. Ela se constitui uma segunda língua de comunicação. Afirma ele que a Geolingua é entre as línguas naturais (e não artificiais) existentes no mundo, o português {...} a língua que possui mais condições tanto geopolíticas e econômicas, entre outras características únicas, de vir a ser a segunda língua de comunicação entre os povos.

A razão está na possibilidade de dialogar com 700 milhões de pessoas, em 30 países da Comunidade Iberófona, sem grande esforço na comunicação. (Programa RTP in https://www.youtube.com/watch?v=OhW0YSmLXt8).

terça-feira, 15 de julho de 2014

O BRASIL MERECE UMA CLASSE POLITICA DECENTE, COM CREDIBILIDADE E COMPETÊNCIA. ISSO COMEÇA PELA ESCOLA DE QUALIDADE.


Falta lealdade nacional e sobra compromisso partidário dos políticos e do governo central mais preocupado com a conquista de um novo mandato do que com os interesses da nação brasileira.
Isso ficou evidenciado na fala da presidente Dilma na entrevista concedida à TV Al Jazeera, do Qatar, quando esquecendo que ela é continuidade de um governo no poder há 12 anos, usa o espaço e pede votos, um novo mandato. Ficou claro que seu compromisso é com um partido. Seus ministros, promovidos a ‘consultores’ a acompanham na prática do uso de cargos para atender interesses do partido no poder, e o Palácio do Planalto foi transformado em palanque eleitoral.
Em síntese: - Fizeram da Política sua profissão - e usam o partido, o cargo e o voto do eleitor para se dar bem na vida. Político é eleito para servir a Nação, não servir-se dela como está acontecendo no Brasil. Democracia implica em alternância de poder e isso não vem sendo respeitado pelos políticos que se transformaram em profissionais da barganha. Isso tem que acabar em todos os níveis de governo. Há uma campanha para reverter essa situação: - acabar com esse político profissional. Já temos a lei da ficha limpa, mas isso é insuficiente.
O Brasil merece uma classe política decente, com credibilidade e principalmente competência administrativa. Uma grave falha na política nacional é a falta de um programa de governo independente de quem esteja no cargo.
O Poder Executivo é para executar programas, não para impor projetos pessoais e partidários como o ‘Decreto 8243/14’ da Presidência da República (PT).  Ele institui o PNPS (Plano Nacional de Participação Social) que tem por objetivo consolidar a participação social como método de governo. Equivale à criação de um governo paralelo, ampliando os mecanismos do controle social. O decreto presidencial abrirá as portas para que os movimentos organizados avancem nas decisões governamentais, sem regras, sem barreiras, tudo sob a capa dos conchavos políticos partidários e de acordo com as ideologias do governo no poder. Quem não estiver alinhado com eles não terá voz ativa no governo. O ‘controle social’ avança a passos largos. Cabe ao poder Legislativo sustar essa aberração e demonstrar sua lealdade à Nação.

O governo colocou todas as fichas na Seleção e a Copa das Copas acabou nostalgicamente. Isso é o mal menor para a nação que agora pode levantar a cabeça e começar a renovação – a partir do zero - não só no futebol, mas em todos os setores da vida. E voltar a atenção a problemas gritantes como o da Educação, por exemplo.
Por falar em educação acabo de ler uma noticia otimista (Revista Veja – 14/07): “Portugal vai abrir escola pública em São Paulo” – será em 2015 e irá atender crianças da pré-escola que continuarão na mesma escola até o ensino médio. O currículo será elaborado por equipes técnicas dos dois países, porém o objetivo é trazer experiências que deram certo em Portugal. Vai repetir as experiências feitas em Macau, Timor Leste, Angola e Moçambique; cada escola comporta 1.500 alunos e tem um centro de formação de professores que atendem à rede de ensino. O artigo ainda informa que os alunos terão dupla certificação permitindo que eles façam o ensino superior em Portugal.
São ações positivas como essa que merecem apoio e incentivo para reverter situações que nos envergonham mais que a derrota da Seleção. Exemplo? – a cracolândia financiada pelo prefeito Haddad com dinheiro público, e que recebeu a visita do príncipe Harry; certamente, por uma questão de ética, ele  guardou para si as impressões do que viu no local.

Precisamos de escolas de qualidade para formar cidadãos qualificados para exercer com competência e credibilidade suas atribuições em qualquer setor da vida profissional – inclusive na gestão pública.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A TAÇA É DELES - OS NOVOS CAMPEÕES MUNDIAIS! PARABÉNS!

A  TAÇA AGORA É DELES – OS NOVOS CAMPEÕES MUNDIAIS DE FUTEBOL. PARABÉNS!

A taça é da Alemanha! Vitória da competência, da organização, da técnica, da disciplina, do talento de um trabalho em equipe que, entre o dizer e o fazer, venceu pela dedicação do Fazer!  Parabéns!

É hora de despedidas e de avaliações. Não é hora de chorar, mas de aproveitar as lições. Ganhamos experiência, que deve se transformar em maturidade profissional em todas as áreas – esportiva, social, política, econômica, administrativa. É de um conjunto de ações positivas que resultam as conquistas, os feitos meritórios, o progresso, e as realizações duradouras.

Em nosso ponto de vista, o evento encerrado ontem, foi uma oportunidade de ouro que permitiu mostrar ao mundo que  é possível a paz e a confraternização de povos e culturas tão diferentes em torno de um objetivo – no caso um campeonato de futebol. A disputa dentro do campo em estádios lotados não se transferiu para outros espaços, salvo raras exceções. Que o conjunto é maior que o individuo, e que da soma das diversidades de talentos individuais, resulta em vitórias e conquistas de todos. E  que não é só a conquista da taça que conta. Ela é apenas um símbolo.

Dia 13 de Julho de 2014 será lembrado como mais um final de Copa Mundial – com a Alemanha conquistando seu 4º. título na modalidade. Falhas, decepções, tristezas, legados materiais prometidos e não cumpridos por parte dos organizadores do evento – Copa/2014 – deverão ser avaliadas para corrigir e melhorar não só o esporte em si, mas os cidadãos e principalmente aqueles que não se mostraram dignos da festa.

Fim de festa: - Alemanha, campeã; Argentina em segundo lugar, Holanda em terceiro e Brasil em quarto.

- “Auf Wiedersehen! Hals-und Beinbruch! Danke!” (Tchau! Boa sorte! Obrigado.)

Aos demais países participantes e todos os visitantes, muito boa sorte e voltem sempre!  O Brasil agradece seu carinho e simpatia.

 

domingo, 13 de julho de 2014

FIM DA COPA – BOLA PRÁ FRENTE, BRASIL! HORA DE RECOMEÇAR DO ZERO!


De fiasco em fiasco a copa 2014 chegou ao fim para nossa Seleção com um redundante zero a três frente à Holanda.

Classifiquei de treino Vip o primeiro jogo da seleção brasileira contra a Croácia. Parecia que o nervosismo era efeito da responsabilidade pela abertura da copa em casa diante de um estádio lotado. 
Os jogos se sucederam e os tropeços e erros se somaram partida após partida.

Ontem, após o final do jogo, dominou na cidade um silencio compreensível; nada de vuvuzelas, foguetórios e  buzinas em carros ostentando a bandeira verde-amarela.
 Desliguei a televisão e fui até a janela; ao olhar para o céu fui brindada com um lindo espetáculo: contra o céu escuro, espiando por entre nuvens, a Lua cheia surgiu com um brilho todo especial. Até parecia sorrir. A brisa  noturna trouxe um alento diferente, de renovação de sentimentos e de idéias.

- Os gringos e os hermanos ficaram com as melhores colocações? - Louros para eles. Nós brasileiros, com este luar, com esta brisa, com as  lindas praias e um clima de fazer gringo babar, vamos continuar muito bem obrigado.

- Como te sentes? – perguntam os argentinos. A resposta está aí. Apesar da derrota na Copa, Deus continua sendo brasileiro a nos brindar com belezas e cenários exclusivos.  Voltem sempre!

A copa acabou para a nossa seleção e o sonho do Hexa  também – por enquanto. em 2018 tem mais.

Hoje, logo mais à tarde, teremos o grande final no Maracanã: Alemanha e Argentina. Que vença o melhor, sem firulas.

Bola prá frente Brasil. É hora de recomeçar do ‘zero’, literalmente. E sem, ‘Futebrás’ – por favor! 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A PRINCIPAL LIÇÃO DA COPA/ 2014 : - É PRECISO ESTAR PREPARADO PARA QUALQUER EVENTUALIDADE, INCLUSIVE PERDER.


O objetivo de nossa jornada por este planeta é a perfeição e, para atingi-la, torna-se necessário em primeiro lugar seguir o reto pensar e, depois, o reto agir. O ser humano é um incoerente e desarmônico amontoado de desejos, pensamentos, paixões, hábitos, emoções, preconceitos, sentimentos, idéias e ideais, lembranças, atitudes conscientes e inconscientes. Ele não é uma unidade, mas um desastrado conflito. Sobram imperfeições, falta o desejo verdadeiro de aprimoramento. Torna-se campo fértil para a manipulação ideológica e presa fácil do discurso oportunista dos maus políticos de plantão.

Mergulhado na roda- viva diária, o individuo sofre-lhe as consequências: – A começar com a efervescência político-social que neurotiza tudo e todos. Os divertimentos fatigam. As comodidades anulam a vontade. A rotina sedentária o acomoda à mesmice. A idealização utópica dá a ilusão do perpétuo ‘ganha – ganha’  e impede pensar na hipótese da perda. Foi o que aconteceu na partida de futebol (Brasil 01 x 07 Alemanha) de forma drástica no dia 8 de julho com a derrota de um time de meninos sem preparo suficiente para a empreitada diante de um adversário superior sob todos os aspectos.

O torcedor não estava preparado para perder, como a Seleção também não. As artimanhas não deram resultado e a lição de moral dada pelo zagueiro alemão Boateng ao jogador Marcelo que simulou um pênalti resume o verdadeiro espírito esportivo que deveria prevalecer: - ‘É muito melhor vencer com honra. Ou honrar o vencedor’.

Tinha que ser de goleada para que a Nação acordasse da hipnose coletiva embalada pelo discurso do país do futebol, pátria de chuteiras, país maravilha.
 Os cartolas agora acodem falando em mudar o futebol. É o país inteiro que tem que mudar, senhores! É preciso mudar tudo, especialmente na política como é praticada no toma lá, dá cá, pelos partidos de aluguel, da corrupção, da incompetência...

Não é só de um novo técnico de futebol para a Seleção que o Brasil precisa. A educação está carente de profissionais qualificados, faltam técnicos em todos os setores da administração pública.

As manchetes nos jornais do mundo sobre a derrota da Seleção brasileira, é realista quando fala em fim de ciclo – fim do estado geral das coisas no Brasil. É por aí.
O futebol apresentado não foi o melhor. Fica a  lição de civilidade deixada pelas equipes que, mesmo perdendo, no final do jogo aplaudiram o público e confraternizaram com o adversário. Outros povos, outra cultura, outra educação. Temos muito a aprender com eles.

Creio que ainda vamos agradecer ao Felipe Scolari e dizer: ‘– Doeu perder a Copa, mas foi necessário para o país ganhar um estimulo para sair do marasmo e tornar-se adulto. Obrigado’.

A Seleção do Brasil está entre as quatro melhores do mundo e isso deve ser comemorado.