sábado, 5 de abril de 2014

NEM TUDO É NECESSARIAMENTE O QUE SE DIZ SER.


- ‘Nem tudo é necessariamente o que se diz que é’...
A frase repetida em tom jocoso, numa alusão bem humorada a alguns fatos bíblicos, da canção de um musical que ouvi recentemente, me chamou a atenção: - Nem tudo é necessariamente o que se diz ser... Um assunto leva a outro e estamos assistindo a uma guerra de informações sobre um período da história nacional. Documentos para escrever os fatos como eles ocorreram, existem. No entanto, a preguiça e o comodismo falam mais alto. E os poucos que levantam a voz encontram pela frente uma tropa de choque paga para ocupar espaços e impedir o debate desapaixonado sobre as questões históricas dos últimos 50 anos.
A História tem inúmeras facetas e verdades, além de muitas mentiras, lendas, mitos, tolices, fantasias e interpretações. Nem tudo é necessariamente o que se diz ser. Dia primeiro de abril próximo passado, dia oficial da mentira, poderia também ser o dia oficial da história contada ao gosto do vilão da história. Esta conclusão obvia me ocorreu após ouvir as mais variadas versões sobre o ‘golpe de 1964’. Tenho notado que há fatos que simplesmente são ignorados. Mas não vamos polemizar.
Universidade de hoje está dominada por repetidores de textos montados com a finalidade de contar parte da verdade histórica. E o está conseguindo através dos velhos moldes da guerra ideológica de plantar informações e conquistar adeptos incautos entre jovens semi-analfabetos preparados para este tipo de dominação.
O que você pode fazer para enfrentar esse inimigo disfarçado escondido dentro do livro cujo titulo convence que aquela é que é a verdade? Temos bandidos de um lado e mocinhos ingênuos de outro. Quem vai vencer o duelo final?
História não foi a disciplina que mais me entusiasmou; preferi geografia – o palco onde se desenrolam as cenas teatrais onde atores realistas se sucedem representando textos variados e monótonos. O pior é que tem público  sedento de ação, pronto para aplaudir!
A história não contada oficialmente tem muito mais informações do que a atual geração pode imaginar. Esquerda ou direita, não importa. Importa a verdade, doa a quem doer. Segui o difícil caminho do meio sem me omitir graças a minha formação baseada numa dupla nacionalidade que me permitia um olhar diferente do que se passava.
-‘Si, si, pero mira bien.’ Frase usada por familiares experientes alertavam que era importante olhar todos os ângulos da questão antes de sair aplaudindo ou condenando, pois implantar informações falsas é uma tática de guerra praticada sem escrúpulos. Falsificar fatos acaba sendo um vicio muito em moda na política.
Os políticos necessariamente deveriam ser os representantes do povo; a maioria, no entanto não o está sendo.

O Brasil precisa com urgência da presença de uma autoridade com força para restabelecer a Lei e a ordem não só no morro do Complexo da Maré para onde irão 2.500 homens das Forças Armadas treinados para a Guerra. A guerra surda travada entre interesses partidários na política nacional ganhou uma dimensão tal que contradiz o que deve ser uma verdadeira democracia. A Democracia brasileira não é necessariamente o que se diz ser...