quarta-feira, 5 de março de 2014

QUARESMA – A TRADIÇÃO CRISTÃ DO JEJUM, DA ORAÇÃO E DA PENITENCIA. ALGO MAIS QUE UM RITUAL RELIGIOSO.


- ‘Lembra-te que és pó e ao pó voltarás’.
Quarta feira de cinzas, assim denominada pelo tradicional uso de cinzas na missa que dá inicio à quaresma – período de reflexão, jejum e oração em memória ao sacrifício de Jesus. Nesse período a Igreja aconselha aos fiéis a que façam Jejum e não comam carne.
Não é só o cristianismo que prega jejum e oração como forma de purificação da alma e do corpo. Poucos entendem o significado da abstenção de certos alimentos durante períodos do calendário de cada praticante desse ritual. Os resultados costumam ser surpreendentes.
Fala-se em fome no mundo. O maior problema está em que há mau uso dos alimentos, ou em outras palavras, come-se errado e em porções inconvenientes. O organismo adoece exatamente devido à sobrecarga de alimentos; morre-se pela boca. Gula é pecado, o pecado de agir de forma erra para com seu próprio corpo. E o castigo é a doença, numa espécie de retorno, tipo bumerangue. Para reverter esse descontrole alimentar em que o individuo se atolou existe o jejum, as dietas, as promessas que alguns fazem em função de obter uma graça entre outras práticas corriqueiras como deixar de comer doces uma vez por semana, substituir o refrigerante pelo suco de frutas, etc.
Entre as práticas saudáveis está o Jejum recomendado neste período. Já é um bom começo.

JEJUM PREVENTIVO – Por observação própria ou por conselhos ancestrais, sabe-se que um jejum de vez em quando é bom para manter a saúde. A prática tem sido em função de treinar a força de vontade e outras como expiação de pecados, elevação espiritual ou simplesmente como descanso do aparelho digestivo sobrecarregado.
Um jejum prolongado visando a regeneração do organismo doente demanda força de vontade e conhecimento e exige um preparo psicológico para enfrentar as reações do corpo aos tóxicos alimentares acumulados; há que vencer também os medos, o preconceito e principalmente o ambiente social e familiar, as tensões disso decorrentes e até as hostilidades de quem não entende o valor do jejum.
Já ouvi mais de uma pessoa afirmar que o que os medicamentos não curam o jejum cura. Naturalmente ninguém vai começar a fazer um jejum a esmo; é preciso um preparo e orientação segura. Os pequenos jejuns têm o poder de reforçar as defesas do organismo e dar uma folga à ‘máquina’ para se reprogramar; ao contrário do que se pensa, a energia aumenta.
O efeito relâmpago de qualquer ataque infeccioso será sempre em função da deficiência orgânica em sua estrutura danificada por contrariar as leis da natureza. Peste! Tuberculose! AIDS! Câncer! Gripe A e todas as outras anunciadas, mais dengue e tudo o mais que tenha como portador um vírus ou bactéria, parasitas, ácaros, etc. – (todos eles fazem parte da vida neste planeta, cada um em seu elemento) – só serão fatais se estivermos em desarmonia com as regras do bem viver deixando a porta aberta para eles nos atacar.
Prevenir é melhor que remediar. E a dieta Racêmica (de frutas suculentas) ainda é a melhor e mais eficiente forma de alimentação. O jardim do Éden é dádiva dos deuses do passado.
Regras a seguir quando nos são apresentadas estatísticas de quantas pessoas adoecerão e quantas morrerão desta ou daquela nova doença do século:
a) não deixar que o pânico se apodere de nossa mente; 
b) não deixemos que os venenos alimentares se apoderem de nosso corpo; 
c) não deixemos que o erro tome conta de nossa vida; 
d) não temos o direito de ser ignorantes das leis que regem nossa vida.
Estudar. Aprender. Evoluir. São direitos e obrigação de todos.

As religiões também têm essa função social educativa e de respeito pelo próprio corpo quando orientam seus fieis na prática de Jejuns periódicos.