segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SOCHI – 2014 – FESTA DE ENCERRAMENTO DOS JOGOS – BRASIL NA MIRA PARA A REALIZAÇÃO DA COPA.


Dominou o encantamento e a leveza que só a mão do artista tem condições de elaborar, além de bom humor, beleza e emoção da despedida com a lágrima escorrendo pela face do urso, um dos  mascotes do evento.
A cultura e a arte russa tiveram destaque: - Vasili Kandinskly, famoso pintor russo, não foi esquecido. A música foi lembrada no desempenho do pianista Denis Matsuev, que se apresentou em meio a dançarinos e seus pianos num belo show de luzes e de elaboradas coreografias.
Bailarinos bem sincronizados representaram ao som de "Scheherazade" (de Rimsky-Korsakov),  as tradicionais companhias de balé, o Bolshoi e o Mariinsky.
Até a literatura esteve presente nas apresentações com destaque para a importância do conhecimento através da boa leitura. Artistas encenaram obras de Dostoievski e Tolstoi. O tradicional circo russo com carros de palhaço e acrobatas trouxe magia e alegria à cerimônia de encerramento dos Jogos.
A Rússia saiu como a grande vencedora, com 33 medalhas no total (13 de ouro, 11 de prata e 9 bronze). A Noruega ficou com o segundo lugar, com 26 medalhas (11 de ouro, 5 de prata e 10 de bronze), seguida pelo Canadá, com 25 medalhas (10 ouro, 10 prata e 5 de bronze).
Brasil com uma delegação de 13 atletas deixa os Jogos com a sensação de que podia ter sido melhor sua participação. Sem medalhas, os brasileiros trazem na bagagem de volta da Rússia as lições para os Jogos de 2018, em PyeongChang, na Coréia do Sul.
Sem condições climáticas para treinos no país, precisando recorrer a estadias em centros de treinamento no exterior, o Brasil precisa definir melhor sobre a participação na modalidade olímpica de Jogos de Inverno.
No conjunto, ficou uma bela lição de que quando há oportunidade para as pessoas se expressarem, é possível a realização de eventos civilizados entre nações tão diversas. O que parecia impossível no tempo a URSS com a cortina de ferro impedindo o convívio civilizado das pessoas aconteceu em Sochi. Que esses ventos que sopram renovem o ar e que o mundo se torne mais humanizado. Esse é o espírito Olímpico que deve prevalecer.
As expectativas para o espetáculo que se espera nos futuros jogos Olímpicos de inverno na Coréia do Sul, certamente se confirmarão.

Brasil tem duas tarefas pela frente. Uma imediata com a realização da Copa do Mundo neste ano. Se depender da opinião de torcedores, a Copa deixará marcas negativas na imagem do país.  O segundo desafio será a realização das Olimpíadas de 2016. O país tem por  obrigação, como anfitrião dos dois eventos, cumprir com civilidade os dois compromissos assumidos.

Provérbios russos:
- ‘A amizade fraterna protege mais do que muralhas de pedra. ’
- ‘Antes de dar a palavra reúne tuas forças; mas quando tiveres prometido aguenta!’
- ‘O trabalho não é um urso; não fugirá para o mato. ’

- ‘A pobreza é rica de inventiva; quem recebe tudo pronto não se esforça para aprender. ’