domingo, 19 de janeiro de 2014

ESPIONAGEM – A FALA DO PRESIDENTE BARACK OBAMA. OS CINCO TIPOS DE ESPIÕES

Todos os países são amigos, até prova em contrário. Para se garantir, os governos, desde sempre, praticaram a espionagem. Ela faz parte da arte da guerra que é de importância vital para o Estado. É uma questão de vida ou de morte; um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstancia a arte de espionar deve ser negligenciada.
A aldeia global em que se transformou o planeta, onde as tecnologias permitem bisbilhotice generalizada continuada, expôs as falhas dos atuais sistemas de espionagem que todas as Nações praticam e vão continuar a praticar, tal qual disse o Presidente Barack Obama; ele  promete que não vai espionar países aliados, porém reforçou a necessidade de se adequar aos novos tempos. Alguém esperava o contrário?
É através da espionagem que os governos fazem previsões seguras para saber agir frente ao inimigo; para tal tem um quadro de espiões que devem agir de forma que ninguém possa descobrir o sistema secreto usado. Chamam a isso de ‘a manipulação divina dos fios’...

Há cinco tipos de espiões: os espiões locais, os espiões internos; os espiões convertidos; espiões condenados e espiões sobreviventes.

- Espiões Locais – consiste em usar os habitantes de um distrito. Em um país inimigo, conquistam-se pessoas com bom tratamento, empregando-as como espiãs.

- Espiões Internos – é o uso de funcionários do inimigo (homens corretos que foram rebaixados no emprego, criminosos que sofreram penas, concubinas favoritas, homens preteridos na distribuição de cargos, outros que demonstram desejo de derrotar o adversário, etc.) Para isso é necessário averiguar planos preparatórios, a situação dos negócios e ainda criar perturbações entre os dirigentes. É preciso muita cautela ao lidar com este tipo de espião.

- Espiões Convertidos – consiste em apoderar-se de espiões do inimigo e usá-los para fins próprios; para tal usa-se de subornos e promessas liberais, induzindo-os a fornecer informações falsas ao inimigo e espionar seus compatriotas. Um tipo de agente duplo que cria a oportunidade de enviar o espião condenado levar informações falsas ao inimigo. O espião convertido deve ser tratado com a máxima liberalidade, pois é graças a ele que as outras funções de espionagem se tornam possíveis. Ele é o mais útil, pois sabe quais são os indivíduos gananciosos e quais os funcionários sensíveis à corrupção.
- Espiões Condenados – a tática é fazer certas coisas às claras, com o objetivo de enganar e permitir que os espiões próprios tomem conhecimento e, quando eles traírem, comuniquem ao inimigo o que sabem. Para tal serão feitas coisas de forma calculada para enganá-los, levando-os a creditar que o que sabem lhes foi revelado de forma inconsciente, não premeditada. Ao serem capturados pelo inimigo, eles apresentarão um relatório falso; o inimigo enganado tomará medidas opostas ao que deveria fazer. Consequentemente o espião será morto.

- Espiões Sobreviventes – são os que trazem noticias do acampamento inimigo quando conseguem fugir. São os mais importantes no caso de um conflito. Deve ser uma pessoa de grande sagacidade embora aparentemente pareça bobo; de aparência desprezível e  com capacidade de fazer serviços sujos, conspirar, enfrentar adversidades, ser ágil, forte e corajoso.

Espião – é a função que deve ser a mais bem recompensada e de maior segredo. Seu concurso permite a um bom comandante fazer previsões para atacar, vencer e conquistar coisas além do alcance dos homens comuns.
O verdadeiro objetivo da guerra é a paz. E para haver paz é preciso preparar-se para a guerra. Daí a importância em espionar todos, o tempo todo. No entanto, seja sutil!

- “Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar”. (Sun Tzu – A Arte da Guerra).