ONTEM > Lá pelos anos 60/70, jovens com mais de 14
anos de idade que não estudavam eram
iniciados no trabalho com um emprego como aprendizes, ou ajudavam aos pais nos
trabalhos na lavoura praticada em pequenas propriedades rurais. Não havia a obrigatoriedade de estudar além
dos 4 anos do ensino primário, sendo que havia uma seleção para saber quem estava apto a continuar os
estudos. As famílias tinham senso de
responsabilidade suficiente para encaminhar seus filhos para oferecer a
oportunidade de estudar e de exercer uma profissão, sendo que todos tinham uma
ocupação: estudar ou trabalhar.
Já havia problemas
com o vício do cigarro, das drogas e bebidas alcoólicas principalmente. A vigilância
era feita com o fito de evitar o pior. Jovens desocupados, apanhados
perambulando pela cidade, logo eram encaminhadas ao juiz de menores e os pais
chamados à responsabilidade. Taxados por vadiagem eles tinham que tomar um rumo
na vida para ‘limpar’ o nome.
HOJE > Todos os
jovens em idade escolar (estendida até os 28 anos de idade) são obrigados a frequentar
escola, passar por vários exames a fim de ingressar na Faculdade. Muitos levam
a sério os estudos. Porém, como há leis que ‘protegem’ os jovens, muitos outros
passaram a praticar toda sorte de vadiagem incluindo o atual rolezinho.
Sem regras e sem
freios, e até com o apoio de programas governamentais, a juventude passa por um
processo de desestruturação psico-social gravíssimo. Os programas que estão
sendo implantados na região da cracolândia em São Paulo pela atual administração
municipal, por exemplo, é uma demonstração de incompetência para não dizer de insanidade.
Não quero acreditar que haja real intenção em desestruturar ainda mais a família,
a sociedade e a Nação.
CONCLUSÕES - A
cultura da vadiagem patrocinada por programas como bolsa família cujo número de
beneficiados não para de crescer, e agora o tal atendimento aos viciados sem a
contrapartida dos mesmos cumprirem regras e metas, são exemplos de que neste
país é mais vantajoso ser vadio do que ser honesto, trabalhador, responsável
como era no meu tempo de juventude. Os tempos mudaram. Para pior. Há tempos se
dizia que chegaria o dia em que as pessoas de bem teriam que viver em casas com
altos muros e protegidos por grades, e que os loucos viveriam à solta. Falta pouco...
