quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A LEGALIZAÇÃO DO CULTIVO E USO DA MACONHA NO URUGUAI VIOLA ACORDOS INTERNACIONAIS.


Legalizar a produção, comercialização e uso da maconha como o Uruguai acaba de fazer é uma temeridade, além de violar acordos internacionais que regem o uso do produto com finalidade exclusiva cientifica e médica. O acordo internacional que regula o uso da droga foi assinado em 1961, por 150 países inclusive o Uruguai.
É sabido que a maconha é uma droga que vicia e causa sérios malefícios à saúde, afeta o funcionamento do cérebro e cria dependência. Sem dúvida é uma medida nociva à sociedade em geral, não só aos usuários; temos que considerar que essa liberação irá atrair a curiosidade dos jovens, como era em relação às bebidas alcoólicas e ao cigarro, passando ao uso clandestino. É uma ilusão dizer que o traficante vai desaparecer como num passe de mágica.
O presidente do Uruguai alega que se não der certo ele volta atrás... Francamente. Falta de vontade política em resolver os graves problemas do ensino nas escolas públicas – hoje globalizado sob a denominação genérica de ‘Educação’. Dá trabalho ensinar, mas funciona e é a melhor solução. A Escola atual é falha por conta da burocratização que se perde em detalhes desde os conceitos filosófico-pedagógicos da integração de currículos, à neurose de produzir estatísticas...
É preciso dar mais atenção à formação ética, moral, cívica, despertando consciências e incutindo valores na formação da personalidade e despertar a consciência de cidadão nos jovens em idade escolar, além de ensinar conteúdos. Só assim teremos jovens cidadãos capazes de enfrentar as tentações do uso de drogas, livrando-se de cair no vício.
Infelizmente há pessoas que ‘viajam’ achando que o uso de drogas é um direito do cidadão. Num debate recente na TBC – programa  Paulo Berings – um dos participantes (não anotei o nome) justificou a existência de tantos viciados em crack  nas ruas porque ‘o governo / estado não dispõe de locais adequados onde essas pessoas  possam usar a droga...’ Ele não estava preocupado com a solução do problema do vício, mas com o conforto do usuário para continuar usando a droga.

Drogas, vícios e usuários sempre existiram. O rapé, o cigarro, as bebidas alcoólicas, as drogas de todos os níveis de agressividade para o organismo incluindo os medicamentos de uso controlado são ameaças  com as quais não se pode negociar. A legalização não as torna menos nocivas. Regulamentações não passam de embromação para não resolver o problema.