quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SUSTENTABILIDADE – AMBIENTALISTAS – ATIVISTAS – GOVERNOS E INTERESSES.


Na luta pela sobrevivência vence o mais forte, o mais inteligente, aquele que tem maior capacidade de adaptação e, no caso dos políticos, os mais espertos.
Meio ambiente é  todo e qualquer lugar no globo terrestre – desde as escuras profundidades dos mares, cavernas, grutas, aos lençóis aquiferos e bacias hidrográficas, às matas, desertos, savanas, montanhas com picos nevados, pântanos, salinas, continentes, regiões polares, etc., habitados pelo homem ou só dominados pelos elementos naturais, pela fauna e flora. Sem esquecer de todo o invólucro atmosférico que nos rodeia.
O homem ocupa apenas  de 3% a 7% desse espaço segundo pesquisas. Há uma relação de integração entre tudo – nada é estático – e a transformação é permanente. Embora nossos sentidos percebam ‘n’ eventos, sempre haverá outros ‘n+1’ ocorrendo. O ser humano é apenas mais um no contexto geral.
Sustentabilidade e ambientalismo são palavras que dão visibilidade e tem poder quase mágico no dias atuais. Muitos políticos tem ganho visibilidade graças à bandeira ambientalista e da ‘sustentabilidade’, mesmo sem saber bem do que se trata.
A prisão de ativistas do Greenpeace ao realizar uma manifestação no Ártico movimentou a imprensa; entre os prisioneiros, a presença de uma ativista brasileira que fazia parte do grupo. Segundo as leis russas eles cometeram um crime. Segundo os ativistas, eles apenas estão defendendo o meio ambiente. O Greenpeace tem verbas suficientes para cobrir os custos de tal ação e arcar com as multas e fianças que venham a ser impostas.
Greenpeace, WWF e Worldwath Institute, entre outros nomes, são organizações com um foco de viés de caráter mais político e que se dedicam a divulgar pesquisas sobre o meio ambiente; elas tem interesses nas consequencias politicas e nas decisões resultantes dessas pesquisas. Em geral visam promover decisões que sejam vantajosas para seus membros, seus financiadores e simpatizantes, quanto à defesa do meio ambiente: florestas, diversidade de espécies, restauração do meio natural e rígido controle de substancias químicas.
Uma das táticas para atingir seus objetivos é pressionar governos os políticos que acabam defendendo seus interesses. As verdadeiras intenções de suas políticas ambientais ficam ocultas.
A  foto recente de um lindo bloco de gelo de azul magnifico (água leve – sem deutério) desprendido da região Ártica ativou uma lembrança. Foi uma curiosidade de revista voltada para o turismo aos países nórdicos. Era sobre uma casa especializada em venda de água engarrafada. A casa oferecia desde águas das fontes locais, a águas importadas das mais variadas regiões do mundo cujos preços oscilavam conforme a procedência. A mais cara era a água das geleiras árticas (!) Isso mesmo. Gelo coletado nas geleiras do ártico, derretido e engarrafado para consumo humano. Um assunto leva a outro, e, lá na década de 1970, numa outra revista geográfica, havia uma reportagem mostrando como os países de clima árido da península arábica coletavam e comboiavam para seus portos no mar Vermelho, os imensos blocos de gelo desprendido das geleiras da Antártida. Gelo, água doce  para consumo humano.

O que todas as noticias mostram ao cidadão comum é a ponta do ‘iceberg’ das geleiras da desinformação. Não só em relação ao meio ambiente como também em politica, economia e tudo o mais. O grau de comoção depende da forma como tudo é apresentado.