quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ALLEZ, ALLEZ, MENEATE! – NADA DE PREGUIÇA!


O dia promete. 
Allez, allez, meneate – era o incentivo para por em movimento as crianças na hora de ir para a escola, após o almoço ou no cumprimento das tarefas do dia. Nada de preguiça. Cada um tinha suas tarefas escolares e domésticas além de outras de acordo com as necessidades e capacidades individuais. Essa sistemática saudável nos ajudou a conquistar um leque de experiências úteis que levamos pela vida. Brincando, brincando e aprendendo... Essa era a nossa rotina.
Lendo as notícias do dia uma me chamou  atenção: - qual é a rotina atual dos réus mensaleiros na Papuda sob o comando do Zé Dirceu – o administrador do tempo dos mensaleiros. A curiosidade, na verdade,  é saber que tipo de rotina eles tinham lá na infância. É de pequenino que se torce o pepino, diz o ditado. Eles se comportam com tal empáfia que nos fica a impressão que faltou disciplina e sobrou displicência em sua educação. O pior é que, o projeto do partido – PT - pelo qual meteram a mão nos cofres da Nação, é o de tomar conta do país, da Nação brasileira, dos cidadãos em geral que estão sendo tratados como se todos fossem incapazes, idiotas, deficientes. Querem impor uma rotina de submissão à moda bolivariana com discurseiros falando sem saber o que dizem.
Mais um ano findando e na síntese geral podemos dizer, sem medo de errar, que o cenário nacional lembra um daqueles longa metragens da Metro que começava com um leão dando três urros e o resto era fita. Com o devido respeito ao povo trabalhador, muitos lances do momento se assemelham aos velhos faroestes, monótonos e cansativos, em que dava até vontade de torcer pelo bandido. Porém, sempre, no final, o solitário herói partia montado, assobiando uma canção, e com sua figura projetada na linha do horizonte; essa cena renovava as esperanças por uma justiça mesmo que tardia. 
Hoje, quando pensamos que o mocinho e o xerife vão por ordem na cidade, o filme é interrompido e as soluções ficam para o ano que vem (!). 
E no ano que vem, temos Copa - 2014, Eleições, mais mensaleiros e embargos infringentes, decisões sobre a poupança, etc. – ou seja – o filme continua, as frustrações também, qualquer que seja o resultado.
– Os campeonatos nacionais estão encerrando suas campanhas; a F1 – terminou sem novidades; novelas – mais do mesmo; acusações e denuncismos envolvendo funcionalismo em todos os escalões do país; ameaça de conflitos internacionais; crises econômicas, morais, tribais, grupais; acidentes naturais e por outros por conta de falhas humanas.... 
O longo filme não tem fim. A pausa apenas é para comprar pipoca.
Se quisermos um mundo melhor, façamos algo diferente, melhor, a começar por não sujar o chão para depois ter que limpar.

Allez, allez. Meneate!