terça-feira, 10 de setembro de 2013

GRANDES CONFLITOS – ESPIONAGEM – ATOS DE QUEIMAR BANDEIRAS


As gerações dos últimos cinquenta anos perderam o elo com acontecimentos do século passado, como o da Segunda Guerra Mundial e o que esse momento histórico significou. Isso está se refletindo na postura generalizada de uma geração que, apesar de ter crescido num período onde as guerras pelo mundo tem sido uma constante, não sofreu a influencia direta daqueles momentos difíceis vividos pelos povos atingidos diretamente por um conflito das proporções que foi a 2ª. Grande Guerra Mundial.
Para alguns, dizer-lhes que devemos as nossas liberdades democráticas à ação direta dos Estados Unidos e países aliados – inclusive o Brasil – soa como uma ficção. Isso é passado! Foi no século passado... Passado, sim, mas decisivo e  bastante recente para ser ignorado.  
Ao ver jovens manifestantes queimando bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos, e empunhando bandeiras de países onde as liberdades democráticas não são respeitadas, fica a pergunta: - O que sabem eles sobre o verdadeiro papel no mundo de um país como os Estados Unidos? – O que realmente querem para si? – Liberdade eles já tem. Se não a reconhecem é por falta de uma educação que lhes ensinem quais são os reais valores da verdadeira liberdade democrática. Terão que perdê-la para aprender a lição?
Minha geração aprendeu em casa e na Escola a valorizar e respeitar a Pátria e seus Símbolos. Aprendeu o significado de Liberdade. Aprendeu a distinguir direitos e deveres cívicos como forma de celebrar a liberdade democrática conquistada com muito sofrimento em solo estrangeiro. A revolução de 1964, que levou ao regime militar, foi apenas um ajuste interno de condutas que ameaçavam exatamente essa conquista da Liberdade democrática de uma geração que, para tal, enfrentou o campo de batalha. Tivemos nossos pracinhas lá. Alguns não voltaram. Conhecemos muitos sobreviventes que migraram para o Brasil no pós-guerra.  Foram lições que marcaram.
A Síria vive uma luta interna sangrenta. Um novo conflito de proporções pode ocorrer. Deus queira que não.
Está na hora de alertar os tolos (mascarados ou não) que as mudanças têm que começar por seu próprio comportamento. Não é com quebra-quebra, fazendo protestos sem objetivo definidos, queimando Bandeiras, depredando o que consideram símbolos do capitalismo do qual eles não abrem mão, e tantas outras tolices que fazem, é que vão melhorar o mundo. Lembrem-se, jovens, de olhar para sua mão, pois ao apontar um dedo para alguém, três dedos estão apontados para você.
O mesmo vale para os governantes que se melindraram com a suposta espionagem americana. Um país que anda de braços dados com inimigos declarados dos americanos, tem jovens que queimam bandeiras, inclusive a da própria Pátria, e depreda o patrimônio público e privado, e, mais, tem na corrupção o modo de vida de grande número de seus quadros administrativos e políticos, etc., certamente é passível de cuidados redobrados por uma potencia que colocam em primeiro lugar os valores e as liberdades democráticas. Faz parte da vida de uma Nação.
 Na verdade, todo esse barulho em torno da espionagem a conta-gotas  tem algo errado, pois não combina espião dando entrevista na TV, falando o que diz saber (ou não); toda essa orquestração serve para desviar a atenção de problemas mais graves, e tem todas as características de uma guerra psicológica.   

Lembrete para os berrinches que insistem em demonizar tudo e todos: - As Forças Armadas e as PM são as legítimas defensoras, guardiãs e sinônimo de garantia de nossa Liberdade Democrática. Portanto, respeitem, para serem respeitados.