domingo, 28 de julho de 2013

VISITA DO PAPA E A MENSAGEM – ‘AJUDA-TE, QUE EU TE AJUDAREI’


A visita do Papa está proporcionando um arejamento do pensamento tão direcionado para problemas cultivados  no mundo globalizado  atual.
A fala simples, despretensiosa, humana é o que faltava para  quebrar a mesmice de uma vida insossa mesclada de valores inconsistentes do ‘venha nós’. A inconformidade, as frustrações e a desilusão de uma geração encontram eco no discurso que não é novo – porém que é apresentado como um compromisso pessoal de cada um na solução dos seus problemas e da sociedade não só do ponto de vista material, mas principalmente espiritual.
Nas palavras do Papa Francisco em sua visita à comunidade de Varginha em  Manguinhos (RJ) há um apelo aos jovens para que não percam suas referências e lembra de que toda mudança tem que partir da mudança do coração humano:

Queridos amigos, certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeiro desenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais: a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano.”

Pregar, ser missionário em sua própria casa, ter paciência com os mais lentos em entender e aprender  é tarefa de todos. Entender o evangelho, os ensinamentos do Cristo demandam tempo. 

É preciso pedir, procurar e bater, mas não é suficiente. É criando uma atitude receptiva e participativa que seremos os agentes da grande mudança. Ao fazer nossa parte as portas irão se abrindo automaticamente num encadear mágico. Esta é uma das lições que  ele deixa para as novas gerações responsáveis pela construção de um mundo melhor: - “Ajuda-te que eu te ajudarei”.