quarta-feira, 8 de maio de 2013

ESTRATÉGIAS NOVAS PARA OBTER RESULTADOS DIFERENTES: BOLSAS FAMÍLIA – PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS.


O assunto é sobre a dependência a que se condicionam as pessoas, não só em relação ao vício do uso de drogas, mas também aos novos ‘vícios’ cultivados por políticas governamentais paternalistas que geram dependentes.
Digo isto porque as notícias dão conta que um quarto da população brasileira, ou seja, cinquenta milhões (!) de cidadãos vivem à custa das bondades governamentais pagas com dinheiro de quem trabalha, e, o mais grave, é que já há uma segunda geração de dependentes das bolsas família.  
Até o momento não foram criados programas de erradicação da dependência – vício – em relação a essa ajuda que deveria ser temporária. E, os comodistas não se vexam em continuar recebendo a ajuda sem se esforçarem para serem independentes. É como diz a sabedoria popular espanhola: ‘da me pan y llamame de tonto’.
É necessário mudar de atitude, criar estratégias para lidar com esse comodismo. Para ilustrar como funcionam atitudes positivas em relação a pessoas comodistas, sem senso de responsabilidade – aquelas que sentam o traseiro –, citamos a experiência de Albert Schweitzer, médico que foi para a selva africana com o objetivo de ajudar os povos da vasta região do Congo. Para tal começou com as instalações de um posto médico. Precisava de mão de obra que compareceu atraída pela novidade. Porém, os nativos chegavam logo cedo, trabalhavam algumas horas até que era servido o almoço, e, depois desapareciam pela mata. Com o período de chuvas chegando, os trabalhos atrasados e a urgência de colocar a cobertura, Schweitzer resolveu mudar de tática. Logo cedo quando as pessoas chegaram encontraram uma escada para subir ao telhado. Quando todos estavam lá no alto, ele retirou a escada e avisou: - ‘só descerão para o almoço quando terminarem a tarefa’.
 Os trabalhadores nativos entenderam que aquilo como uma espécie de jogo e puseram mãos à obra; trabalharam com afinco e terminaram sem nenhuma dificuldade o trabalho que se arrastava por semanas.   
A escada foi recolocada e todos desceram felizes, confraternizando e festejando o resultado do esforço conjunto daquela manhã.
Se quisermos resultados diferentes, temos que mudar as estratégias superadas. O objetivo de crianças na escola foi atingido? – A alfabetização diz que está longe de obter-se um resultado efetivo. Não será obrigando aos pais a colocar seus filhos cada vez mais cedo na escola que eles vão aprender mais.
Socialização se faz em família, na Igreja, no convívio entre vizinhos, na pracinha da cidade, nas festas da comunidade. Escola é apenas um local a mais para o convívio e aprendizado principalmente de conteúdos que permitirão a formação de profissionais bem sucedidos.
E isso está muito longe de atingir a meta. Já se fala em importar mão de obra qualificada. Uma vergonha! Dizer que o Brasil deverá contratar seis mil médicos cubanos para trabalhar no interior do país, pois não há médicos para atender as necessidades da população. Que tenham melhor sorte do que os que estavam trabalhando no país no governo Lula. O contrato venceu. Não foi renovado. O pagamento de seus honorários foi suspenso e eles, para não passar fome tiveram que recorrer à benevolência da comunidade até conseguir se comunicar com seus consulados e voltar para Cuba... Um possível acordo com o governo de Havana estabeleça novas estratégias favoráveis para o envio de U$ muito bem vindos com a abertura do país. O processo já é usado em relação à Venezuela onde segundo informações há 50 mil cidadãos cubanos substituindo a mão de obra que falta por lá. O Brasil vai seguir esse caminho também? Cabe à sociedade escolher o que é melhor: se continuar no comodismo ou adotar novas estratégias...