sábado, 16 de março de 2013

REFORMA MINISTERIAL – TROCA-TROCA DE CADEIRAS E FAVORES AOS AMIGOS.



A presidenta acaba de fazer uma reforma ministerial (!)
Reforma? Que reforma? O que ocorreu foi uma troca de nomes entre aliados para um governo de ‘coalizão’... Não mudou nada! Eram 39 Ministérios e continuam 39 Ministérios. Tudo pelo bem e pela paz de um governo faz-de-conta que caminha às cegas.
O absurdo da quantidade de Ministérios já chega a irracionalidade. A Presidenta na verdade só consegue despachar com alguns poucos ministros de algumas pastas mais importantes. O restante faz figuração. E consome verbas... assim como o grande número de partidos políticos que prolifera, pois as benesses garantidas pelo sistema são lucrativas.

Trinta dias após a destituição do governo Jango (31-03-1964) Castelo Branco foi eleito pelo Congresso para ocupar o primeiro governo do Regime Militar por quatro anos. Uma das primeiras medidas adotada foi reduzir o número de Ministérios  e nomear pessoas capacitadas para ocupar os cargos.
Uma nota da época informa: - “A "família oficial" do presidente é composta dos mais notáveis peritos do país em seus respectivos campos: economistas, diplomatas de carreira, engenheiros, etc. A exceção dos ministros das três Forças Armadas e do Marechal Reformado Juarez Távora, Ministro da Viação e Obras Públicas, todos os membros do Gabinete são civis. Todos eles são homens da "classe média", devotados às anunciadas reformas de Castelo.”

Na política ele também efetuou uma reforma que exigia maioria absoluta nas eleições para Presidente, e desestimulava a proliferação de partidos políticos com a finalidade de neutralizar a ação dos demagogos.
Castelo Branco também se preocupou com reformas sociais adotou várias medidas para elevar o padrão de vida das populações mais pobres, incluindo a construção de casas populares, reforma agrária visando uma melhor distribuição das propriedades, abertura de estradas federais, entre outras medidas em educação, saúde, saneamento.
Os velhos problemas do Brasil daquela época continuam ainda profundamente enraizados, como educação, saúde, segurança, infra estrutura, moradia, saneamento básico. Outros estão de volta como a inflação.

Quanto ao quesito Ministérios e Partidos Políticos, voltamos à estaca zero. Uma gigantesca máquina burocrática, cara e inoperante está de volta onde prolifera a corrupção e os favores políticos que atrapalham todos os setores.  Os problemas do passado estão de volta como a violência no campo, insegurança, movimentos de esquerda.

Medidas de austeridade não agradam aos perdulários que se beneficiam dos cofres públicos: Cartões corporativos, carros oficiais, verbas de representação, viagens a serviço...

Reformas para deixar tudo na mesma não são reformas. São ajustes para satisfazer companheiros e acalmar as bases. Governar nesse esquema de troca de favores é sinal de fraqueza.

- "A grande coisa que Castelo Branco fez foi a criação de uma imagem de decoro e honestidade no Governo".