sábado, 8 de dezembro de 2012

PIRAJU (SP) - ESTÂNCIA TURÍSTICA - VALE A PENA CONHECER AO VIVO E A CORES...



Fim de ano chegando. Lembranças se fazendo presentes. Dez... Doze anos lá se foram desde que estive visitando minha terra natal – Piraju (SP), ao vivo e a cores.
Ontem uma amiga me remeteu o link de um vídeo feito pelo pirajuense José Carlos Garcia com belas imagens da Igreja Matriz. Na sequência abri o mapa do Google e continuei o passeio virtual. 
Essa é uma das vantagens da modernidade tecnológica. Revi a Praça Ataliba Leonel com suas belas e frondosas árvores, os passeios, a fonte no lugar do antigo coreto, e consegui identificar o pequeno lago das carpas, ponto obrigatório na caminhada para a escola. – Haverá ainda carpas lá? Voltei no tempo! Revi através de outras fotos as majestosas palmeiras imperiais e o flamboyant ao lado da Igreja Matriz; a represa no rio Paranapanema jorrando espuma branquinha num eterno marulhar. A rua de minha infância – o velho/novo caminho tantas vezes percorrido, hoje é uma moderna avenida asfaltada - era a rota para  a escola, em longa caminhada até o outro lado da cidade, no então grupo escolar Ataliba Leonel. Lembrei da brincadeira ‘geográfica’ para descrever o  caminho  diário desde a chácara onde residia: - “saí da Espanha, passei pela Alemanha, cruzei a Hungria, a Suíça, Turquia, Itália, Argélia... cheguei a Portugal, atravessei o Canadá e... cheguei à rua 13 de Maio, passei pela Igreja, praça Ataliba,  e ...” .  A cidade da minha infância era uma verdadeira comunidade internacional!
A cidade cresceu. Espalhou-se pelas colinas e vales. As distancias tem novas dimensões. Muita coisa está mudada. Mal reconheci a pequena rua – sem nome na época - e a antiga casa onde morei por mais de 30 anos próximo ao Colégio “Nhonhô Braga”. Tudo muda. É o progresso. Faz parte.
Saudosismos à parte o torrão natal nunca saiu da lembrança. É como se diz em Piraju: - “Quem bebe água do ‘Panema’ sempre volta, ou pelo menos nunca se esquece...”
Valeu a pena este meu passeio virtual e rever Piraju, a terra natal. Emoldurada pelo rio Paranapanema sempre atraiu a atenção pela qualidade de vida que oferecia desde o início do século XX: luz elétrica da usina local, bondinho, uma infra-estrutura em serviços de cidade de importância regional – escolas, hospital, comércio, etc., tendo o café - riqueza da época - e a criação de gado, a comandar uma vida simples e ao mesmo tempo proporcionando conforto aos seus cidadãos.
Hoje, Piraju – de porta de entrada para o sertão passou a Estância Turística de São Paulo – vale a pena conhecer ao vivo e a cores! (WWW.estanciapiraju.com.br