terça-feira, 27 de novembro de 2012

GANDHI - A GRANDE LIÇÃO QUE ELE NOS DEIXOU


GANDHI - A Grande Alma -  viveu o desafio de praticar a verdadeira não violência que implica em:
1-     Não fazer mal ao malfeitor;
2-     Não dizer mal dele;
3-     Não querer-lhe mal;
4-     Querer bem a quem lhe fez o mal.
Isto é praticamente impossível na sociedade (civil ou religiosa) enquanto o homem não se libertar dos egoísmos. Só um ‘santo’ ou um ‘louco’ – se diria de um personagem capaz de vencer esse desafio. Nem santo nem louco. Gandhi foi apenas um homem que realizou em si a libertação em relação à materialidade, e se colocou a si próprio como arma contra a violência. Toda e qualquer violência é filha do egoísmo. Onde não há egoísmo não há violência. Gandhi movimentou milhões de homens com o princípio da não violência obtendo resultados positivos que culminaram na independência da Índia. Isso foi possível porque boa parte da sociedade passou a agir como não violenta. Para que a sociedade chegue a esse estágio é necessário que haja alguém plenamente liberto da violência do ego e que se abstenha de praticar qualquer espécie de violência material, verbal ou mental – evitando fazer, dizer, e pensar mal – mas que também seja mestre em substituir essa violência e malquerença pela benevolência da benquerença que suplante o ódio pelo amor.
É preciso admitir que a sociedade atual está distante de concentrar esse número de pessoas suficientes para influenciá-la favoravelmente. Enquanto indivíduos isolados ‘embainham as espadas’, a sociedade como um todo continua de espada* em punho, pois é o seu ego que dá o tom.
Algumas palavras de Gandhi - para ler e refletir:
1-     Sinceridade – “Divergências de opiniões não deve ser motivo de hostilidades...”; “A minha vida é um Todo indivisível, e todos os meus atos convergem uns para os outros; e todos eles nascem do insaciável amor que tenho para com toda a humanidade”.
2-     Auscultando a Voz do Silêncio – “Abster-se de alimentação é muitas vezes necessário para manter o corpo com  saúde – mas não há tal coisa como abster-se da Oração”.
3-     Não Violência como Imperativo da Consciência – “A não violência é a lei da espécie humana, assim como a violência é a lei do bruto. Tenho prazer em andar esse caminho. Choro quando tropeço. Deus diz: “Quem trabalha com esforço não perecerá e eu tenho uma fé implícita nesta promessa”. – “Há princípios eternos que não admitem compromisso; e o homem deve estar disposto a sacrificar a sua vida em defesa desses princípios.”
*Nota: A espada é uma combinação da cruz (benevolência) e a lâmina (violência); essa tem sido a arma empunhada pela sociedade...