terça-feira, 9 de outubro de 2012

TRABALHANDO A AUTO-ESTIMA


- “Eu sou o bom, o bom, o bom...” – era o refrão de uma música do tempo da jovem guarda – época que deixou saudade!
Não sei por que as pessoas nos últimos tempos resolveram estender seu mau humor e agressividade inclusive através da música. Fico com a pergunta: - qual a relação (causa e efeito) entre uma afirmação positiva e um comportamento negativo?
Quem só vê trevas ao seu redor deve e precisa ser lembrado de que existe Luz, alegria e  que cada um é uma centelha  dessa luz que brilha para todos.
- ‘Não perdes por esperar... ’- resmunga o pessimista atirando um balde de água fria nos otimistas.
O mau humor proveniente de pensamentos negativos, que muitas vezes também são influenciados por problemas de ordem fisiológica, é uma constatação de falta de auto-estima. Falta cuidado pessoal e sobra descaso em se aperfeiçoar, estudar, conhecer regras de bem viver. Agem como a serpente venenosa que tem que picar alguém para descarregar o veneno acumulado na cabeça. A comparação faz sentido, pois uma pessoa com comportamento irritadiço e agressivo, em geral é vitima de envenenamento por uma alimentação errada, bebidas, drogas, medicamentos em excesso, mais pensamentos negativos, egoístas, vingativos, de inveja, etc.
Trabalhar a auto-estima implica em valorizar a si próprio, a começar pela aparência. E, aparência não quer dizer cor da pele. Boa aparência implica em saber se apresentar de forma adequada no ambiente de trabalho, por ex.; isso inclui vestimentas decentes, cabelos cuidados, saber falar, demonstrar respeito por si e pelo próximo, etc.
É como dizia uma vizinha:  - nós somos pobres, mas não somos ordinários... Ela era dona de casa, o marido motorista, e os três filhos estudavam no colégio. Era uma família unida; participava de todas as atividades na pequena cidade de igual para igual, sem afetação ou falsos modismos. Sabiam valorizar o pouco que tinham.
Tive uma colega em tempos de Faculdade que era um tanto acima do peso. Superava a dificuldade da aparência física com a técnica de se valorizar.  Todo dia de manhã, enquanto se preparava, em frente ao espelho, conversava consigo mesma destacando os traços de sua fisionomia, do amor que sentia pela vida, da felicidade de ser quem era; muitas vezes o fazia cantarolando. A forma natural e espontânea com que agia era contagiante, pois transmitia uma vibração positiva, luminosa ao ambiente.
É preciso renovar os pensamentos com o firme desejo de se melhorar em todos os sentidos. Há pessoas incapazes de varrer a calçada na frente de suas casas, por exemplo; é um bom exercício para começar a valorizar o que se tem. Se quisermos um jardim florido ao nosso redor devemos começar a fazer nossa parte. Comecemos a cultivar o nosso.
Olhe-se ao espelho e veja o que você pode fazer por você. Olhe ao redor e veja o que você pode fazer para restabelecer a ordem – inclusive manter a cidade onde você mora mais limpa e bonita. Tudo faz parte do cultivo da auto-estima de cada um.