segunda-feira, 8 de outubro de 2012

EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO ÀS ELEIÇÕES MUNICIPAIS


Ontem tivemos eleições municipais no país de norte a sul. Muitas capitais ainda terão segundo turno. As esperanças foram renovadas. O julgamento dos mensaleiros, a criação da ficha limpa e uma maior conscientização dos eleitores tiveram até agora sua repercussão e sentimos que muitos anseiam por um novo panorama, uma nova ética na política, um maior respeito pela nação.
É no município, nas cidades, que vivem as pessoas e é aí que  ocorrem as principais decisões que afetam a cada um. Daí a expectativa de que o quadro político ao se renovar seja constituído por cidadãos de ‘mãos limpas’ – uma cara nova com cidadãos de bem, com capacidade administrativa, especialmente nas grandes capitais.
Há muito por fazer. Desde tapar buracos que já aniversariaram mais de uma vez, até a reorganização do espaço urbano atendendo às realidades meso-climáticas e  ambientais. Discurso não realiza obras. A lengalenga de politiqueiros menosprezando e agredindo o adversário ainda foi usado de forma vexatória por quem não tem propostas.
A tal luta de classes que só existe na cabeça de alguns, na verdade não passa de fala de papagaio que quer milho. Não se governa incitando desavenças. A insistência, por exemplo, do uso de cotas raciais já no próximo ano letivo nas Universidades e a criação pelo Ministério da Cultura de cotas exclusivas para criadores e produtores negros, segue uma linha perigosa e pode ter exatamente o efeito contrário. Pelo andar da carruagem, as políticas adotadas no sentido de minimizar certas diferenças ‘raciais’, podem desembocar numa espécie de apartheid nacional. Devem estar lembrados de como era na República da África do Sul:- lá havia ônibus, praias, hospitais, casas e até calçadas para negros e não brancos. Cuidado para não cair no erro de, para defender os direitos de uns, desrespeitar os direitos dos outros. Aliás, nossa Constituição proíbe toda e qualquer forma de discriminação. Cada um deve procurar seu espaço por mérito e não por imposições que geram constrangimentos.
Cabe aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário – Federal, Estadual, Municipal – fazer cumprir as Leis e aperfeiçoá-las se necessário, respeitando todos os cidadãos em seus direitos. Eles estão a serviço da Nação para a manutenção da Ordem, do Progresso e da Paz social.
Lembrete do dia; ‘Só alianças verdadeiras, desprovidas de egoísmos é que promoverão o bem estar coletivo. É hora de fazer um balanço e aceitar os desafios  para se criar um equilíbrio em beneficio da coletividade.’