domingo, 30 de setembro de 2012

HEBE CAMARGO SE FOI...

Uma vida ouvindo e vendo a figura inconfundível da cantora - apresentadora Hebe - lá desde os tempos da Rádio, da revista dos Artistas, do cinema em preto e branco... Uma longa caminhada entremeada de muitas emoções, alegrias, lágrimas, e muito, mas muito carinho. 
Ela foi a voz a serviço da Verdade, do bem e da alegria de viver. 
Dizer qualquer coisa a mais é repetir-se.
Hebe se foi... Não. Ela vai continuar na memória registrada nas telas e nos corações. Agora é tempo de descanso. Descanso em paz com a consciência tranquila do dever cumprido.
Nossos sentimentos e ao mesmo tempo nossa gratidão pelo belo exemplo que ela deixou para as novas gerações. Só nos resta retribuir-lhe com nossos aplausos.

"Se tua vida estiver molhada de tristezas, lembra-te que cada nuvem já foi rio, mar - água na terra que mudou para o céu."

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O VIAJANTE E A VERDADE

Um viajante, ao atravessar o deserto encontrou uma Senhora solitária e triste. Perguntou-lhe:
- Quem és?
- Sou a Verdade. - respondeu ela.
- Por que vives aqui isolada distante dos homens? - quis saber o viajante.
- Porque antigamente poucos eram os que mentiam e hoje a mentira vive no meio dos homens, tanto dos que ouvem como dos que falam. 
Moral: Quando a mentira prevalece sobre a Verdade, a vida torna-se pior e mais penosa.  (Esopo - fábula)
Restabelecer a Verdade, ordenar os fatos, esclarecer os desvios de conduta, essa é a grande contribuição da Justiça para com a sociedade. Quando a Justiça age reconduzindo a Verdade ao convívio dos homens é natural que a mentira se oponha e resista.
Os defensores da Verdade, no entanto, não se deixam ludibriar pelos artifícios da língua ferina que se lhes opõe.
Segundo as palavras do sábio Esopo, a língua é a melhor e a pior coisa que existe.  Entre as muitas narrativas sobre sua vida, ele teria ilustrado  o tema servindo em um banquete, a pedido do seu amo Xanto, o que havia de melhor e de pior:  "língua".- explicando:
Língua é o que há de melhor porque ela é o laço da vida civil, a chave da ciência, o órgão da Verdade e da razão; com ela construímos cidades, instruímos, cumprimos o primeiro dos mandamentos que é o de louvar os deuses, etc;  mas também é o que há de pior, pois é a mãe de todas as disputas, nutriz de  processos, fonte de divisões e guerras, órgão do erro, da calúnia e da mentira; com ela se praticam maldades, se destroem cidades e se cometem blasfêmias...
Que a Verdade volte ao convívio dos homens. É tempo de renovação. É primavera. As chuvas chegaram para lavar a alma e reacender as esperanças por dias melhores com Justiça, Paz e harmonia.
"Instruí a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele". (Prov. 22:6)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TATU BOLA - O MASCOTE...


Já estão espalhados por alguns pontos estratégicos os bonecos do mascote da copa - o Tatu Bola. Até que conseguiram fazer uma cara simpática...
A opção pelo tatu bola, típico animal dos campos e cerrados, não nos pareceu ecologicamente correta. O fato dele se enrolar todo e rolar como uma bola é um ato de defesa contra os predadores. Portanto, considerando que pé-na-bola (futebol) não é nenhum afago, mas um gesto de ataque, o sentimento que inspira em relação ao pobre animalzinho é de pena e de não de proteção à espécie. Quanto aos nomes... Bem. Sem comentários. Nem tatu merece.
Aliás, neste país em que se fala muito na defesa do meio ambiente, preservação de espécies como mico leão dourado, arara azul, onça pintada, jacaré, tartarugas, etc, parece que ninguém mais se lembra do tico-tico também conhecido com 'Maria-já-é-dia'. Tico-tico, para quem não sabe é aquela pequenina ave de dorso cinzento, peito amarelo claro e um topete de penas na cabeça. Era abundante em todo o território brasileiro e alegrava os terreiros com seu canto matutino. Não bastasse ser vitima do chupim que colocava seus ovos para o tico-tico criar-lhe os filhotes, acabou desalojado pelo pardal que foi introduzido na cidade do Rio de Janeiro em 1903 para 'decorar' a cidade. Ave do subártico tornou-se uma praga nas cidades e se propagou pelos campos onde faz a festa nas plantações, pois ele é granívoro. 
O tico-tico, praticamente extinto, é insetívoro colaborando no equilíbrio ecológico, enquanto o pardal, devorador de sementes e grãos provoca um desequilíbrio no sistema. Os ecologistas de gabinete tem muito para aprender com Tatus e com Tico-Ticos; é bom lembrar que de "chupins" e "pardais" a natureza já tem os suficientes.
TATU BOLA - seu nome em tupi é Tatuapara. Significa: Ta = formigueiro; Tu = que ataca; Apara = que se encurva.  pertence à classe dos mamíferos desdentados; seu nome científico é "Tolypeutes tricinctus";ele é um dos menores tatus com 2 a 3 kg.  Há outros tipos de tatus como o Tatueté (tatu verdadeiro) que por sua carne saborosa semelhante à da galinha recebeu o nome de tatu-galinha.O maior de todos é o Tatu Canastra (Priodontes gigantensso au maximum, Bras.) com peso de até 30 kg. Além da carne, as garras do tatu são usadas para cortar, furar, raspar e até como adorno. Sua carapaça lembra uma canastra - cesta larga e flexível. Outros: tatuí (tatu pequeno),  Tatupebussu (tatu baixo e grosso), Tatuguaxima, Tatupeba, etc.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

REFLEXÕES - AUTOR DESCONHECIDO


Esta noite tive um sonho. Sonhei que caminhava pela praia acompanhado do Senhor, e que na tela da noite estavam sendo retratados todos os meus dias. Olhei para trás e vi que a cada dia em que passava o filme de minha vida, surgiam pegadas na areia: uma minha e uma do Senhor.
Assim continuamos andando até que todos os meus dias se acabaram.
Então olhei para trás. Reparei que em certos lugares havia apenas uma pegada... E esses lugares coincidiam justamente com os dias mais difíceis de minha vida. Os dias de maior angústia, de maior medo, de maior dor... 
Perguntei então ao Senhor:
-  "Senhor, Tu disseste que estarias comigo todos os dias de minha vida e eu aceitei viver contigo. Mas, por que Tu me deixastes nos piores dias de minha vida?"
E o Senhor respondeu:
- "Meu filho. Eu te amo. Disse que estaria contigo por toda a tua caminhada e que não te deixaria um minuto sequer. E Não te deixei. Os dias em que te tu viste apenas uma pegada na areia, foram os dias em que te carreguei..."

sábado, 22 de setembro de 2012

OS PECADILHOS - DO VELHO CORONELISMO AO POPULISMO DE ARAQUE

 Construir imagens a força de repetições de frases feitas, que não correspondem a verdade, tem sido a prática  dos politiqueiros atuais; eles não são nem coronéis e muito menos pessoas de brios que se envergonham do mar de lama que extravasa ao seu redor.
Tenho usado a palavra 'politiqueiro' para definir o líder politico de comportamento hipócrita, dissimulado, amoral que insiste em ressaltar a imagem idealizada (por ele) - seja para ressaltar um bem seu ou um mal dos outros - ambos (bem e mal) imaginários. A mente humana realmente é fantástica!
No velho coronelismo predominava a figura do mandachuva, em geral um abastado fazendeiro envolvido nas decisões políticas regionais e nacionais.
Já o populismo centrava no cargo o poder de mandachuva para beneficiar correligionários e  adotar medidas que permitiam conquistas sociais para o povo, através do trabalho e de seus direitos a ex. do governo de Getúlio Vargas.
Os tempos atuais fizeram surgir novas figuras - os politiqueiros -  sem lastro consistente e duradouro para exercer funções governamentais. Eles se deslumbraram com as facilidades que o poder lhes proporcionou. Aqui cabe aquela frase: 'quem nunca comeu mel,quando come se lambuza'... Transformaram-se numa espécie de 'mitos modernos'; porém não resistem as luzes da verdade.
O dinheiro, para eles, compraria tudo. Não. Não compra dignidade. Essa vem do berço, mesmo que esse berço tenha sido humilde. Pobreza material não dá o direito de cometer pecadilhos a torto e a direito como se estivessem fazendo a sua justiça social em benefício próprio usando os cofres públicos. Ao tentar burlar a sociedade, esses politiqueiros  perderam a oportunidade de escrever uma história digna de se perpetuar na lembrança da Nação. Escolheram o caminho errado ao transigir com a corrupção, com a roubalheira,  com a mentira, com os esquemas de negociatas e o envolvimento com elementos nocivos aos interesses nacionais. Os envolvidos no que se convencionou chamar de mensalão, gastaram tanta criatividade para lavar os dinheiros subtraídos dos cofres públicos, que sujaram as mãos, a cara e a alma... Muito mais ainda deverá vir a público.
Cara e mãos limpas, senhores politiqueiros, é muito mais digno e popular!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A ESPIRITUALIDADE DOS POVOS E SUA LIBERDADE DE EXPRESSÃO


Cada povo tem ou teve uma orientação espiritualista de acordo com seu tempo histórico. Essa espiritualidade se manifesta através de suas crenças, sua fé, tem seus símbolos, seus profetas e mestres - e se constituem nas grandes religiões que predominam hoje. Cada povo tem sua maneira peculiar de expressar essas crenças.
Nações grandes ou pequenas guardam em seu acervo cultural tradições cujas origens se perdem nos tempos e justificam sua conduta, sua ética, sua maneira de pensar e agir. Já ocorreram muitas guerras em nome ou por causa dessas diferenças religiosas. 
Sufocar, impor outras formas de pensamento religioso, querer substituir os pontos de vista das pessoas implica em gerar revoltas e conflitos que, mais cedo ou mais tarde, tendem a explodir. A ironia, a crítica e o desrespeito à forma de pensar e de se manifestarem sua espiritualidade só agravam os relacionamentos entre as Nações, como estamos assistindo no momento em relação ao mundo muçulmano.
O mundo globalizado levou a um intercâmbio maior do conhecimento dos usos e costumes dos diferentes grupos culturais e religiosos. Entendemos que todas as pessoas tem o direito de conhecer as diferentes manifestações religiosas. Porém, ninguém deve ser obrigado a aceitar como verdade incontestável o pensamento alheio, só porque alguma pessoa decidiu que deve ser assim. E muito menos desrespeitar.
O mérito está em ter liberdade de escolha, aceitar ou não o novo ensinamento ou conhecimento. Respeitar para ser respeitado. Essa deve ser a norma.
As manifestações religiosas persistiram através dos tempos, e até cresceram quando foram alvo de perseguições. Um exemplo recente está no que ocorre nos países comunistas, como em Cuba; na pequena ilha, após anos de repressão ao pensamento livre, a devoção centenária à Padroeira renasce e reconquista pessoas que viveram sufocadas pelo regime ditatorial.
Por falar em fé e diferenças culturais, temos notícias de que povos da África estão preocupados com o avanço da cultura religiosa de igrejas evangélicas em seu território sem estas se preocuparem com o sentimento milenar de suas tradições. Isso é grave.
A diversidade existe inclusive entre grandes grupos que à primeira vista parecem homogêneos, sejam eles cristãos, muçulmanos, budistas, animistas, etc.
A exploração dos sentimentos religiosos dos candidatos envolvidos na campanha política, por exemplo, como ocorre no momento em nosso país é sinônimo de ignorância do que seja liberdade religiosa assegurada pela nossa Constituição.
Uma pena que as pessoas persistam na superficialidade dos valores éticos, morais, religiosos; eles agem como se estivessem tentando convencer a si próprios de algo de que na realidade estão distantes. 
Liberdade de expressão deve ter sua ética, seus limites para não ferir sentimentos alheios.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TUDO PELA DEMOCRACIA


O País passa por um momento especial. É o momento da depuração. Há urgência no combate ao autoritarismo, ao preconceito, ao obscurantismo, e, em especial às falsas promessas dos que usam o poder para fazer suas negociatas.
Os viciados no erro não conseguem mais distinguir o bem do mal. Liberdade para eles é fazer o que eles querem sem um mínimo de respeito pela Lei. Felizmente os Ministros do Supremo Tribunal da Justiça entendem o que é autonomia dos poderes constituídos e a estão exercendo. Temos certeza de que eles estão fazendo o correto no julgamento do mensalão pelo desagrado que tem provocado em setores do governo que já apelam falando que a divulgação do julgamento do mensalão é uma 'ameça à democracia'(sic).
No debate dos prefeitáveis ao governo da cidade de São Paulo me chamou a atenção a fala de um dos candidatos (Chalita) sobre o fato de São Paulo não estar 'alinhado com o governo federal' como o governo do RJ. Oras! O governo federal tem que atender a todos independentemente do partido a que pertençam seus governantes a nível estadual. Afinal, somos uma democracia!
Já falamos na troca de cadeiras do ministério da Cultura. Um detalhe eleitoreiro praticado no ato da posse da nova ministra foi a criação do Vale Cultura - R$50,00 / mês para funcionários públicos e pessoas com carteira assinada... Na visão do governo, que até conhece refrões musicais como: 'a gente não quer só comida...' , nem todos os brasileiros usufruirão de arte e cultura se depender dessa nova benesse governamental. Isso não é nem um pouco democrático!
A Verdade não precisa nenhuma comissão para que ela se torne evidente. Os que insistem em querer reescrever a história conforme lhes agrada, deveriam estudar ética, moral, civismo, democracia, respeito às Leis, entre outros valores que fazem do ser humano um ser diferenciado dos brutos e irracionais.
O mundo em geral parece dominado por uma síndrome de falta de senso crítico. As ondas de desrespeito de uns contra outros em nome de sua liberdade de expressão estão ganhando uma dimensão preocupante. No Brasil, a exploração da desgraça provocada por culpa dos próprios cidadãos que não se esforçam em melhorar sua conduta, preferindo atribuir aos outros toda a responsabilidade, vem à tona neste momento politico.  
Estudar é uma obrigação de cada um em particular. Inclusive dos mandatários que fazem vista grossa aos princípios democráticos que dizem defender.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

UMA ORAÇÃO ESPECIAL - "ORAÇÃO POR NÓS".


Recebemos mensagens das mais variadas origens e com os mais diversos temas e as repassamos para pessoas amigas que também se sintonizam com o desejo de um mundo melhor. Aproveito para partilhar uma dessas mensagens  neste blog,  transcrevendo-a por julgá-la especial e oportuna.

“ORAÇÃO POR NÓS”
“- Senhor,  viemos diante de Ti neste dia, para Te pedir Tua direção.
Sabemos que a Palavra disse: ‘Maldição àqueles que chamam ‘bem’ ao que está ‘mal’, e é exatamente o que temos feito’.
Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores.
Temos explorado o pobre e temos chamado a isso ‘sorte’.
Temos recompensado a preguiça e chamámo-lo de ‘Ajuda Social’.
Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temo-lo chamado ‘a livre escolha’.
Temos abatido os nossos condenados e chamámo-lo de ‘justiça’.
Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamámo-lo ‘desenvolver a auto-estima’.
Temos abusado do poder e temos chamado a isso ‘Política’.
Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e temo-lo chamado ‘ter ambição’.
Temos contaminado as ondas de rádio e TV com muita grosseria e pornografia e temo-lo chamado de ‘liberdade de expressão’.
Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de ‘obsoleto e passado’.
Oh Deus! Olha no fundo de nossos corações; purifica-nos e livra-nos dos nossos pecados. Amém.” (reverendo Joe Wright).

-“Ninguém jamais viu Deus. Mas, se nós nos amamos uns aos outros, Deus vive em nós. " (Epístola de São João - 1,4,12).

domingo, 16 de setembro de 2012

AS FÁBRICAS DE DOENÇAS

Recentes declarações de pessoas ligadas à área da saúde e as constantes denúncias sobre a precariedade do atendimento às populações pelos diferentes sistemas de hospitalar no país como um todo são um alerta que não pode ser ignorado.
Uma das declarações que nos chamou a atenção foi sobre a influência da alimentação saturada de estimulantes, aditivos e outros produtos químicos que tornam o produto mais saboroso e atraente, especialmente para as crianças. A informação é alarmante, pois isso seria a causa que vem alterando as funções fisiológicas e o desenvolvimento de sexualidade nas novas gerações.
Há mais de vinte anos que nos dedicamos ao estudo e divulgação sobre a importância da alimentação na saúde das pessoas. A deturpação de hábitos alimentares leva a doenças físicas e mentais. Um organismo sobrecarregado de toxinas introduzidas no organismo por alimentos antinaturais, medicamentos desnecessários e pensamentos negativos é o resultado pouco animador a que estamos assistindo - o crescente número de doenças graves, do aumento da dependência ao uso de drogas cada vez mais fortes, a violência que apesar de toda repressão policial só tem aumentado, etc. – são uma constatação de que a humanidade passa por um processo de auto envenamento alimentar. Naturalmente não são só os alimentos que causam deturpações no funcionamento do organismo humano. Mas o alerta já está sendo dado.
Encontramos num livreto sobre Saúde uma relação sobre causas das doenças – “22 FÁBRICAS DE DOENÇAS”: 1- Subnutrição (falta de comida suficiente); 2- Má alimentação (muita gente não sabe alimentar-se); 3- Bebidas alcoólicas (tomadas sem moderação); 4- água não filtrada; 5- Casa ou quarto onde não entra sol; 6- Falta de hábitos de higiene; 7- Má habitação; 8- Fumo; 9- Drogas; 10- Sexo (fora do casamento); 11- Meretrício; 12- Ar poluído; 13- Excesso de barulho (que irrita todos os nervos); 14- Abuso da saúde (farras e vícios); 15- Preocupação demasiada (com problemas da vida); 16- Baixo salário; 17- Ganância dos de cima; 18- Miséria dos de baixo; 19- Excesso de TV; 20 – Analfabetismo; 21- Desorganização Social; 22- Ócio e Vadiagem. (Extraído do livreto: ‘300 Receitinhas Naturais para sua Saúde’—Frei Raul de Lima Sertã – carmelita descalço – Direitos Reservados à O.D.C. no Brasil – 61 pág. s/ data).
Em síntese, a Fábrica de Doenças, continua aberta, funcionando a todo vapor, pois todos os dias os noticiários informam as previsões de quantos mais irão adoecer e morrer por conta de doenças da ‘civilização’...

sábado, 15 de setembro de 2012

DA SIMPLICIDADE E DA LIBERDADE


- “Uma florzinha do campo em sua simplicidade espelha todas as maravilhas do mundo.
Um simples raio de luz ao atravessar um cone irradia um feixe de luzes multicoloridas de encanto inexplicável.
Um acorde musical, puro e cristalino, se propaga em todas as direções despertando sentimentos de nobreza, paz, harmonia.
O som de uma voz, que se diferencia na multidão de forma inconfundível, atrai a atenção pela sua singularidade e simplicidade.
É dessa simplicidade que devemos alimentar nossas vidas, pois é deles que fluem as melhores vibrações e sentimentos que nos permitem sonhar e sermos realmente livres.
E, liberdade é como ter asas...
Asas que nos levam por mundos novos onde a Alegria de viver a cantar serestas sem fim se perpetua nas cores, nas formas e nos sons.
Liberdade pura e simples é aquela como a que se manifesta nas asas das andorinhas a voar pelos límpidos céus a nos proteger e indicar o caminho a trilhar.
Também é um pensamento bonito a filosofar sobre a vida vencendo impulsos e zombando das ironias que encontrar...
Isso é liberdade, isso é simplicidade no saber viver.

- ‘A vida verdadeira é como a água. Em silencio se adapta ao nível inferior, que os homens desprezam’, (Lao-Tsé)
- “O tempo é como a música; para que exista, é preciso tocar.” (Fritz Kahn)

-“Lírio: rubro, ou branco.
Do vale ou do jardim.
Sempre a perfumar,
A podridão sem fim.”

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A POLÊMICA SOBRE A OBRA DE MONTEIRO LOBATO CONTINUA

O assunto (racismo) sobre a obra infantil de Monteiro Lobato foi parar nos tribunais. E até agora não foram capazes de encerrar o caso de forma civilizada. Se cada escritor, pensador, filósofo, etc. de diferentes épocas tiver que ser julgado pelos novos parâmetros ditados por grupos de acordo com sua visão atemporal, a humanidade não vai fazer nada de novo. Monteiro Lobato retratou a época em que ele viveu, a sociedade como ela era – lá nos fins do século XIX início do século XX. É assim que sua obra deve ser lida e entendida.
Em minha infância, chamar alguém de ‘macaco’ nada tinha a ver com racismo, cor de pele, origem étnica... Aliás, nem negros havia na região onde eu morava. Mas havia travessos macaquinhos nas matas de beira de rios saboreando ingás. Muitas expressões, incluindo a palavra macaco/a, com os mais variados significados eram de uso corrente, e que são encontradas nos dicionários de língua portuguesa até hoje! Vejamos alguns exemplos:
- ‘Parece um macaco’ – se dizia de alguém com agilidade para subir em árvores, brincadeira muito comum entre os garotos da época.
- ‘Fazer macaquices’ – comportar-se de forma cômica, com arremedos e imitações grotescas; atitude hipócrita.
- ‘Estar com a macaca’ – pessoa impertinente, provocadora.
- ‘ a macacada’ – referente à turma de amigos, ou ao grupo familiar.
- ‘macaquear’ – imitação ridícula; ter um comportamento tolo.
- ‘Cara de macaco’ – pessoa feiosa – (independente de origem étnica).
- ‘ A macaca está solta’ – se dizia quando ocorria uma série de contratempos.
- ‘macaca de auditório’ – grupos barulhentos de fãs de cantores que se apresentavam nas rádios.
Adágio: - “Macaco velho não mete mão em cumbuca”. “Macaco que muito pula leva chumbo”; “Cada macaco em seu galho”.
Uma pena que, no Brasil, a educação deixou de lado o conteúdo para se preocupar com a forma. Resultado é esse. Uma visão distorcida dos tempos históricos.  Estão subestimando a capacidade das pessoas assimilarem informações outras que nada tem  a ver com escárnio ou depreciação étnica de quem quer que seja. O enfoque dado ao caso destaca o tema como se só o negro fosse vítima de discriminação; infelizmente não é bem assim. Existem muitas formas bem atuais de provocações e de hostilidades dirigidas ‘democraticamente’ a todos pelos mais variados motivos. Os pensamentos secretos dos homens percorrem todas as coisas. A discrição é que faz a diferença; o erro está em colocar a imaginação a serviço do ‘juízo’ nem sempre muito nobre.
Está ficando perigoso viver num tipo de sociedade com esse viés.
O ser humano é dotado de inteligência. Com ela ele pode construir o céu-paraíso, ou o inferno aqui na Terra.
Radicalismos e irracibilidade não vão tornar a sociedade mais humana.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A LINGUAGEM - LIBERDADE DE EXPRESSÃO - VIRTUDES E DEFEITOS

Numa dessas coincidências que costumam ocorrer, quando meditava sobre o comportamento humano e  o direito de liberdade de expressão, encontrei um texto que fala sobre os usos especiais da linguagem e dos erros dos homens sobre a maneira de expressar seus pensamentos.
Em síntese, os usos especiais da linguagem são os seguintes:
1-registrar aquilo que por cogitação descobrimos ser a causa de qualquer coisa, presente ou passada, e aquilo que achamos que as coisas presentes ou passadas podem produzir, ou causar, o que em suma é adquirir artes.
2- para mostrar aos outros aquele conhecimento que atingimos, ou seja, aconselhar e ensinar uns aos outros.
3- para darmos a conhecer aos outros nossas vontades e objetivos, a fim de podermos obter sua ajuda.
4- para agradar e para nos deliciarmos, e aos outros, jogando com as palavras, por prazer e ornamento, de maneira inocente.
 A estes usos  especiais da linguagem como forma de relacionamento entre as pessoas, correspondem quatro abusos que são praticados muitas vezes de forma ofensiva, a saber:
a)     quando os homens registram erradamente seus pensamentos pela inconstância da significação de suas palavras, com as quais registram por suas concepções aquilo que nunca conceberam, e deste modo se enganam.
b)    quando usam palavras de maneira metafórica, ou seja, com um sentido diferente daquele que lhes foi atribuído, e deste modo enganam os outros.
c)      quando por palavras declaram ser sua vontade aquilo que não é.
d)    quando as usam para se ofenderem uns aos outros, o que é um abuso da liberdade de uso da linguagem.
O uso da linguagem entre os homens deve ter sua medida certa, mesmo quando é usada para governar, corrigir ou punir.
A linguagem, que serve para a recordação das consequências de causas e efeitos,  através da imposição de nomes, e da conexão destes com os fatos ocorridos, tem sido usada de forma desvirtuada por alguns que não sabem ouvir e que tem comportamentos de extremismos e  atitudes irracionais.
Liberdade de expressão não significa direito à prática da irresponsabilidade das provocações extremistas, do não saber ouvir o contrário, desrespeitando assim a opinião e fala, como lamentavelmente temos assistido em alguns debates na TV.
Liberdade de expressão, sim. Irresponsabilidade e pequenez diante do que lhe desagrada ouvir, não. Saber ouvir é ser civilizado.
“... as palavras são os calculadores dos sábios, que só com elas calculam; mas constituem a moeda dos loucos que a avaliam pela autoridade de um Aristóteles, de um Cícero, ou de um Tomás, ou de qualquer outro doutor que nada mais é do que um homem.” (Thomas Hobbes).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A FESTA CONTINUA LÁ NO PLANALTO

Sete de Setembro teve desfile militar, de escolas, exibição da esquadrilha da fumaça, protestos de populares, etc., tudo muito republicano e democrático. Alguém perguntou como seria o Brasil se não tivesse ocorrido a Independência. Palavra que não me arrisco a uma ficção. Porém, creio que a chance de ser diferente do que é não seria uma utopia.
Na véspera, em discurso em rede nacional, a presidenta prometeu ‘redução das tarifas de energia elétrica’ – a partir de 2013... - no momento me perguntei, porque não já? Acontece que na verdade ela estava anunciando apenas que o governo devolverá o que tem cobrado a mais do consumidor que há anos vem sido feito de otário.
No troca-troca de ministros, fomos brindados com mais uma personalidade que ocupará um cargo do qual não faz a menor idéia do que fazer nele. Palavras da nova Ministra da Cultura – Marta Suplicy:
-“Não vou me pronunciar sobre nada, sem ter conhecimento. Vou ter que ter conhecimento profundo de todas as questões do ministério. Vou com muita humildade estudar, porque eu considero um ministério fantástico e temos muita coisa para fazer”.
Esta nomeação não fugiu à regra. No Brasil as áreas da administração são entregues a este ao àquele cidadão de acordo com os arranjos políticos entre partidos ou para agradar militantes da base do governo que por alguma razão não conseguiram posições mais de acordo com seus sonhos.
A imprensa destacou que a ‘escolhida’ para o cargo de Ministra da Cultura disse que o chamado para a Cultura foi ‘surpreendente’ e que ela não tem planos para a pasta porque precisa estudar profundamente o ministério. Alegou não poder dizer ‘não’ a um chamado da presidente porque é governo e está a disposição do Planalto. (sic).
Esperamos que tenha idéias um pouco melhores que a antecessora que deixou como legado a criação do ‘Memorial da Democracia” (SP) e ‘ o ‘Museu da greve”(São Bernardo) além de alguns agrados às pessoas do circulo político partidário no poder.
No mundo inteiro, ministros são aqueles que tenham boas idéias, bons projetos e que sejam ativos em suas funções.
Aqui, vale o combinado, né?
E numa tentativa de reverter os estragos produzidos na educação, estudam uma reformulação do currículo escolar do ensino fundamental acrescentando ensino de cidadania, ética e política... Nada novo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

É PRECISO INVENTAR OUTRO TIPO DE SOCIEDADE

É preciso inventar outro tipo de sociedade onde não haja exploração de uns sobre os outros. A guerra entre as pessoas numa disputa acirrada pela sobrevivência no mundo do mais forte, ou do mais esperto está em curso, seja entre Nações, seja dentro de cada sociedade.
GUERRAS SÃO FEITAS:
- em nome de crenças radicais; para excluir o diferente; para vender armas; para conquistar a liberdade; para se defender dos inimigos; para dominar territórios; para subjugar povos; para disputar poder; para oprimir o adversário; porque o ser humano acredita que a luta lhe dá glorias; porque o homem quer igualar-se aos deuses do passado que guerreavam entre si... Os deuses se foram e os humanos ficaram aqui disputando território, jogando bombas uns nos outros, disputando cargos, espaço comercial, louros em vitórias de pirro.
Vejamos alguns exemplos de conduta que envolve as pessoas como se fossem marionetes:
- Bolsas de estudo no exterior. Bom! Muito bom! Senão fosse apenas para tapar buraco, cá e lá. Foi o representante americano que disse que o Brasil passa por um bom momento e então é bom para eles (lá) receber alunos de cá – vai ajudar na economia deles... Pergunto: - suprirá as deficiências cá (?)
- Uso de drogas (qualquer uma). Pleiteiam a descriminalização das drogas, pois as cadeias já não comportam mais os usuários – os quais, os defensores dos direitos humanos, também não querem em centros de tratamento porque esses centros acabam sendo um ‘depósito’ de viciados. Portanto, fica subentendido que deixar o viciado na rua é a solução menos traumática (!)
- Milhões de novos veículos serão acrescentados às vias públicas de todas as cidades do mundo porque é preciso garantir o trabalho (work) voltado para a produção de valores... O ‘labour’ – atividade cotidiana rotineira não importa, pois não gera dividendos. Resultado – continuará a massificação da produção de produtos para serem usados e descartados. E, viva a classe C!
- Classe “C” – a nova Consumidora = Compra Com Cartão de Crédito, Consome e descarta; compra com cartão de crédito, consome... Endivida-se e apela para o Crédito... Num círculo vicioso até que algo mude. Classe C!
- Mensalões. Mensalinhos. Processos e mais processos a espera de um Juiz que diga quem está certo, quem está errado e como consertar a sociedade torta que caminha sem rumos. Haja justiça para resolver os problemas que jazem engavetados; certamente um dia, numa mudança de rumos, zerem tudo e comecem a história do nada.
O estímulo das pessoas está condicionado a metas de pouca valia tanto do ponto de vista material como intelectual. Milhões se contentam com migalhas que lhes dão a ilusão de bem estar social. Enquanto isso, alguns mais sortudos vão amealhando milhões em dividendos e escondendo em algum lugar – paraísos fiscais - como se um dia pudessem deixar o planeta com toda a fortuna.
Era Jeca Tatu, personagem de Monteiro Lobato para justificar sua apatia, que dizia: “Não paga a pena. Formiga corta tudo!” Que diria hoje?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ANO ELEITORAL - CONSIDERAÇÕES SOBRE PROMESSAS ELEITOREIRAS

 Ano eleitoral! Os políticos vivem o seu momento de astros e estrelas com direito a maquiagem e tudo o mais. De ponta a ponta do país o discurso que se ouve bate na mesma tecla – promessas do ‘vou fazer’. Ademar de Barros já perdeu de longe para os atuais promessinhas e promessões. Daí a tornar em realidade o que prometem, ninguém está lá muito interessado. Demanda trabalho, força de vontade, dedicação exclusiva, garra, amor à terra natal... Digo isso porque é incrível como tão logo os candidatos se elegem, e lá estão eles viajando pelo mundo como se nada de importante houvesse para fazer em seus Municípios, nos Estados e no País. Até quem já está em algum cargo, e que por força da função que exerce, deveria estar no seu local de trabalho, está em plena campanha prometendo benesses aos eleitores se o candidato indicado por ele for eleito. Oras. Eles já estão ocupando um posto administrativo; cumpram, pois, com a respectiva obrigação que o cargo lhes impõe, e que para o qual estão sendo muito bem pagos por todos os cidadãos seja de que partido for.
Um detalhe que nos tem chamado a atenção é a ‘briga’ por determinados redutos eleitorais, como por exemplo, São Paulo. Podemos dizer que São Paulo é o que se pode considerar de ‘prato pronto’, não só o município como o Estado também. Aliás, a cidade e o Estado são considerados a locomotiva do Brasil! O centro financeiro, cultural, científico, etc., com destaque não só a nível nacional como internacional. O slogan “São Paulo não Pode Parar!” é orgulho dos paulistanos. A megalópole naturalmente tem muitos problemas, porém é um exemplo que pode servir de referência para o desenvolvimento de outros centros tão importantes como é São Paulo.
Afinal, o que foi que fez da Vila de São Paulo, reduto de bandeirantes isolado no planalto ao redor de um Colégio de Jesuítas, tornar-se nessa potencia dentro do Brasil, enquanto outros centros como Salvador, Belém, São Luiz, Recife, João Pessoa, etc., estiveram na vanguarda do progresso do Brasil por um largo período da nossa história e São Paulo vegetava?
A resposta é simples: Trabalho do: - “Conduzo. Não Sou Conduzido!”
A população proveniente das mais diversas origens e, que o destino reuniu em torno de uma meta de trabalho construtivo fez a diferença. Obstáculos sempre houve. Desde o acesso ao planalto pela serra até a polarização em relação a outros pontos do país.
Promessas não se fazem nem a Santos, nem às crianças, dizia minha avó. Mas os políticos pouco se importam em prometer, pois sabem de antemão que o povo vai esquecer e eles continuarão a prometer para  outro mandato, outro, mais outro... enquanto alguém lhes der crédito.
Nota: A maior pobreza não está no bolso do cidadão; está na forma como ele encara os desafios e estabelece metas para si. No Brasil, as metas da grande maioria são muito pobres. E os políticos se aproveitam...

domingo, 9 de setembro de 2012

A ARQUITETURA E O CLIMA

Oficialmente é inverno. As temperaturas não foram avisadas e oscilam acima dos 23º C e em muitas partes do país ultrapassam a casa dos 30º. Afinal somos um país tropical com uma latitude que vai desde acima da linha do Equador, até a região temperada sul. Mas muitos entendem que é efeito do aquecimento global; que a culpa é do homem; que o efeito estufa ameaça a vida no planeta. O discurso continua. Os tempos estão mudados, sim. Mudaram também muitos hábitos graças ao progresso e às tecnologias inventadas pelo homem.
Pintar o telhado de branco, velho hábito da região Mediterrânea, para refletir a luz solar e dispersar o calor tem sido lembrada. Paredes revestidas com plantas; telhados com jardins. Amplas varandas e fontes internas borrifando água, entre outras comodidades naturais para refrescar o ambiente costumam ser citadas. E, são do conhecimento dos arquitetos. Porém, sabem e não usam; muitos se esquecem que estão construindo para seres humanos.
Entre uma casa de tijolo cozido, telha francesa de barro, pé alto, tábua e cerâmica nos pisos, amplas janelas de madeira, e, um apartamento (leia ‘apertamento’) mal ventilado, paredes de concreto, telhado de amianto, esquadrias de metal com janelas fechadas por vidros, piso de carpete – qual é o ambiente mais agradável para um país donde predominam temperaturas de verão a maior parte do ano?
Antigamente as calçadas nas cidades eram de pedra ardósia e o calçamento em pedras e paralelepípedos de granito. Hoje predomina o asfalto e o concreto. Das janelas partem jatos de calor expelido pelos aparelhos de ar condicionado. As praças e os jardins perderam os lagos e as fontes – falta de interesse dos administradores públicos e depredação por parte de desocupados.
A insanidade do transporte individual em carros abarrota as ruas com toneladas de lata, ferro, pneus, vidro, combustível queimando, etc., só pode aquecer o ambiente cada vez mais. Mudar hábitos é difícil, mas não impossível. Calor vai continuar fazendo. E o frio sempre volta: ‘- a el frio el lobo no se lo come’ – diz a sabedoria antiga.
Com a palavra os arquitetos. O bom arquiteto não será aquele que fizer prédios mais altos, ou paisagisticamente inserir novas formas no meio ambiente. Será aquele que se lembrar de que está construindo moradias para seres humanos e que o meio ambiente tem ‘n’ recursos naturais que permitem a construção de moradias de alta qualidade. Certa feita vi uma casa construída em pleno deserto do Novo México. As paredes eram de terra batida com mais de meio metro de espessura funcionando como isolante térmico – durante o dia, calor e à noite, frio; os ambientes eram amplos e bem ventilados. Esse é um pequeno exemplo do que o homem é capaz de fazer para viver confortavelmente num ambiente adverso.
A concentração de prédios cada vez mais altos, a circulação de milhares de veículos em espaços abarrotados, o resultado só pode ser o da criação de micro-climas. Esta é a realidade que estamos vivendo. Algo precisa ser feito para reverter essa situação.
Nota: - Não sei se há algum estudo sobre o possível impacto do uso de placas para coletar energia solar. Da influencia dos aparelhos de ar condicionado, já foi constatado um aumento da temperatura em frente aos prédios onde há esses aparelhos instalados.

sábado, 8 de setembro de 2012

BRASIL, UMA NAÇÃO NOVA? - NEM TANTO!

Brasil – uma Nação Nova! É o que dizem pessoas querendo justificar as precárias condições de muitos setores públicos. Estamos aperfeiçoando a democracia... É o discurso.
Mais de 500 anos se passaram desde a descoberta feita por povos do ‘Velho Mundo’ que para cá vieram com sua cultura, suas tradições. Portugueses, espanhóis, italianos – povos latinos – originários de povos muito mais antigos. Todos eles com tradições: Greco romanas – cristãs - judaicas, origens de nossa cultura milenar! Árabes, turcos, sírios, libaneses e outros povos do oriente médio – da mais antiga linhagem da humanidade, para cá também vieram e cá estão. Ninguém abdicou de suas raízes; muito pelo contrário. Sentem-se brasileiros, mas tem orgulho de suas origens. Que dizer da milenar cultura oriental introduzida pelos imigrantes japoneses? Eles também se sentem brasileiros sem renegar sua ancestralidade. O mesmo se pode dizer de muitos outros que adotaram o Brasil como segunda Pátria. Os diferentes grupos de negros, segundo historiadores, seriam muito mais antigos que os brancos e os amarelos. Portanto, sua cultura e costumes não são novos. Como também não é nova a cultura dos nativos que aqui viviam e que também fazem parte da Nação brasileira.
Portanto, independente das origens, todos os brasileiros tem raízes lá na antiguidade. Não é porque as novas gerações mudaram de endereço que  perderam a validade os valores éticos, morais, de direito, de justiça, de respeito, etc., bem como os legados do Direito Romano, da Democracia grega, dos ensinamentos religiosos cristãos, entre tantos valores humanitários que para cá vieram juntamente com os descobridores, povoadores e colonizadores.
Completamos pouco menos de dois séculos de Independência com a Proclamação em 1822, seguida da proclamação da República (1889). Realmente parece pouco tempo.
Somos uma República Democrática. Porém, a República não foi inventada pelos brasileiros. A Democracia não é invenção nossa. Somos uma República Federativa Democrática de tradição cristã. O cristianismo é uma conquista da humanidade com mais de dois mil anos. Nada é realmente NOVO neste país. Até a lengalenga de que somos uma Nação jovem já está ficando de cabelos brancos.
O sentimento de pessoas que desejam se perpetuar na irresponsabilidade da eterna criança ou do jovem que pode tudo, não pode ser transferido para a Nação como um todo. Somos uma Nação como todas as outras. Com qualidades e defeitos. Cada uma traz em si uma herança tão antiga como a humanidade. Pensem nisso, caros jovens e cidadãos das presentes e futuras gerações. É tempo de renovar as tradições, não descartá-las. Cada jovem brasileiro tem sua cota de responsabilidade perante a Nação. Espera-se que cada um cumpra com sua parte.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

7 DE SETEMBRO - 1822 / 2012 !

“Já podeis da Pátria, filhos...”
– Cantar Hinos de louvor à Pátria em sinal de respeito e gratidão pela data faz parte das comemorações cívicas. Hoje, é dia de relembrar nossas raízes, nossas referências históricas e demonstrar todo apreço pelo cantinho privilegiado do nosso querido torrão natal. E os jovens necessitam muito deste momento de reflexão para não cair no vazio. Não somos uma ilha. Temos uma história. Somos um povo com anseios por um mundo de paz e harmonia. Relembremos mais uma vez nas palavras de Rui Barbosa o significado de Pátria:
PÁTRIA 
“A Pátria não é ninguém: são todos.
É cada qual tem no seio dela
O mesmo direito à idéia, à palavra, à associação.
A Pátria não é um sistema,
Nem uma seita, nem um monopólio,
Nem uma forma de governo;
É o céu, o solo, o povo, a tradição,
A consciência, o lar, o berço dos filhos e
O túmulo dos antepassados,
A comunhão da lei, da língua e da liberdade.
Os que a servem são os que não invejam, os que não difamam,
Os que não conspiram, os que não desalentam,
Os que não emudecem,
Os que não se acovardam, mas resistem,
Mas discutem, mas praticam a justiça,
A admiração, o entusiasmo.”

Nossa homenagem a todos aqueles que contribuíram para que o Brasil conquistasse a Independência. D. Pedro I o jovem príncipe teve a ousadia de desobedecer às ordens recebidas da Metrópole. Ele não estava sozinho. Entre as personalidades que contribuíram para a formação de uma consciência de nacionalidade estava José Bonifácio de Andrada e Silva (1765 – 1838) – o “Patriarca da Independência” - Estadista, escritor, poeta paulista teve papel importante nos destinos do Brasil.
Salve  7 de setembro.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

BRASIL - A REPÚBLICA DOS 37 MINISTÉRIOS!


Estamos em setembro de 2012. Comemoraremos os 190 anos da Proclamação da Independência em relação à Metrópole – Portugal! Afinal nos tornamos uma Nação dona do nosso destino. Destino? – que destino demos, realmente, à liberdade conquistada? Que vantagens teve a Nação com o banimento da Família Real do Brasil? Cada um, a seu tempo, fez o melhor – uns para a Nação, outros para si. Essa é a história...
Apagar todas as lembranças do período do Brasil Império tem sido um erro. O que na realidade importa é saber quais os reais ganhos teve a Nação Brasileira como República.
Já na primeira República, Rui Barbosa*, o então Ministro da Fazenda dizia: “Cortemos energicamente as despesas. Eliminemos as repartições inúteis. Estreitemos o âmbito ao funcionalismo, reduzindo o pessoal e remunerando-lhes melhor o serviço. Moralizemos a administração, norteando escrupulosamente o provimento de cargos do Estado pela competência, pelo merecimento”. (Sic).
Mais de um século se passou e em pleno início do século XXI temos uma avalanche de Ministérios, Secretarias, repartições públicas e uma infinidades de órgãos que acompanham a burocrática máquina administrativa que  complica  a vida dos cidadãos e facilita a corrupção e o acúmulo de mazelas em todos os setores.
Dizem: somos uma Nação nova, em formação! – Isso não justifica a falta de respeito pela coisa pública. Muito pelo contrário. Deveria ser mais um motivo para um esforço na direção do correto, da valorização da ética e da moral.
Greves. Greves. Greves. Em todos os setores da administração pública é o que temos presenciado.  Por onde andam os Ministros de cada uma das 37 pastas?
Somos a República das bananas como muitos, pejorativamente, falam?
Teremos uma grande festa democrática como dizem os apaixonados por política, ao referir-se às eleições que se aproximam, pois para eles surge a oportunidade de cavar um lugarzinho ao sol, ou melhor, à sombra do governo republicano de conveniência.
7 de setembro de 1822 a 7 de setembro de 2012 - 190 anos de Independência!
No que nos tornamos melhores? Creio que em pouca coisa em termos administrativos. O Brasil não precisa de tal quantidade de ministérios.
Você sabe o nome de todos os ministros? O que realmente está neste momento fazendo cada um?
O país continua a precisar que o provimento de cargos públicos em todos os níveis seja norteado por merecimento e competência.
·        RUI BARBOSA - escritor, jornalista e político baiano – foi destacada figura em defesa do abolicionismo. Vice-presidente de Governo Provisório ocupou a pasta da Fazenda na República e redigiu  a Primeira Constituição Republicana (1891). Embaixador do Brasil na Segunda conferência de Paz em Haia (1907) defendeu a igualdade de direitos entre as Nações. Por sua brilhante atuação recebeu o codinome de “Águia de Haia”.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

TOLERÂNCIA ZERO! APLIQUE-SE A LEI!

“O preço a pagar pela tua não participação na Política é seres governado por quem é inferior”. (Platão – 428 – 347 a.C).
·         Temos Leis! Temos Leis, sim senhores! Faltou ‘Tolerância Zero’ em relação aos crimes que vem sendo praticados há décadas. Se ela tivesse sido usada há mais tempo não se teria chegado ao caos generalizado do apagão moral que o país enfrenta.
O empenho do ex-presidente Lula em querer ‘desmontar a aludida farsa’ sobre o mensalão se constituiu numa confissão de que ele sabia de tudo.  Não só sabia como se beneficiou à larga. Se a avalanche de delitos chegou ao nível que chegou deve-se muito à desfaçatez com que os bandidos foram blindados pelo seu governo, ignorando a Lei.
O silencio do STF na época mais as oposições amedrontadas que não reagiram à altura contribuiu para que o país passasse por um triste período de crescentes desmandos.
Tudo parecia a contento para os réus que se sentiam ofendidos pelas acusações. Foi um alívio ouvir a fala do ministro no julgamento em curso sobre o mensalão:
 - “Agentes públicos que se deixam corromper, qualquer que seja a sua posição na hierarquia do poder, e particulares que corrompem os servidores do Estado, quaisquer que sejam as vantagens prometidas ou até mesmo entregues, são corruptos e corruptores, os profanadores da República, os subversivos da ordem constitucional. São delinquentes, marginais. (Celso de Mello – Ministro do STF – 29-08-2012 – ao votar na ação penal do mensalão).
Não era sem tempo!
O Supremo corria o risco de ser responsabilizado pelos desmandos generalizados cometidos por um partido político. Não importa qual. Se outros houver, que também recebam a merecida reprimenda e paguem pelos erros cometidos. Todos são iguais perante a Lei.  E a Lei é igual para todos.
Cabe aos cidadãos de bem começar a repensar sua conduta em relação aos políticos. Ficha Limpa é o mínimo que o cidadão, ao votar, deve observar em relação ao seu candidato.
Tolerância Zero para com os corruptos e aproveitadores da ingenuidade do povo. Não se esqueçam que eles prometem fazer muito, porém na verdade estão é tentando garantir um bom emprego para eles.

- Saímos do ‘piloto automático’ do passado?
Enquanto aguardamos, vamos melhorar nossa percepção sobre o que vai acontecendo por este país das maravilhas. Relembrar algumas Fábulas de La Fontaine, Esopo, os clássicos Contos de Fadas, Cervantes, etc., pode ajudar não só a entender, como servir de alerta para não sermos enganados novamente. 
Pensamento: “Permanecer indiferente é comprometedor. Cada vez que nasce um herói, morre um cidadão”. (André Neuman)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

MIGRAÇÕES INTERNAS - SUPERPOPULAÇÃO DAS CIDADES E OS PROBLEMAS SOCIAIS

O jornalismo tem farto material para registrar diariamente as mazelas das grandes cidades: violência crescente, infraestrutura ineficiente para atender a demanda, favelas e mais favelas por todos os cantos das megalópoles ( São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte...),  populações à mercê de políticas públicas que não atendem nem poderiam atender ao excedente que procura por oportunidades nas grandes cidades.
A população não é estática; a população é dinâmica e nessa dinâmica procura sempre mudar de acordo com a visão muitas vezes distorcida da realidade que vai enfrentar.
Migrar faz parte da índole humana. É um fenômeno que ocorreu no passado e persiste através dos tempos. Estudiosos têm observado que esses movimentos populacionais costumavam dar-se de leste para oeste com uma posterior volta às origens – o que ligaria a humanidade ao ciclo natural do movimento do planeta.
No Brasil tivemos, a exemplo do que ocorreu em outros países, a chamada ‘marcha para oeste’. Mas também tivemos o movimento N-S, ou mais precisamente NE-SE. Esse movimento atípico, se considerarmos a ordem dos movimentos migratórios da humanidade, trouxe um desequilíbrio e problemas sociais de monta. Muitas cidades, em poucas décadas, tiveram uma sobrecarga populacional sem que os governos locais tivessem tempo e condições para abrigar o excedente. O resultado negativo está evidente: falta de moradias, falta de uma infraestrutura que atenda a todos, sobra de problemas a espera de soluções. Elas existem, mas não há mágica. Demandam projetos, recursos financeiros, políticas não só para atender os excedentes, mas para evitar que novas levas continuem a chegar.
Um projeto a nível nacional é urgente e necessário para:
a-      Redirecionar a população marginalizada, seja de volta às suas origens, seja para novas localidades do imenso território nacional onde lhes possam oferecer qualidade de vida.
b-      Projetos locais de urbanização sem especulação imobiliária, disciplinando a ocupação do solo.
c-       Programas de conscientização das populações para que entendam que a grande maioria dos problemas sociais urbanos poderiam ser evitados se cada um colaborasse na sua solução.
Não somos radicais e reconhecemos o direito de cada um procurar o melhor lugar para viver. Mas começa a ficar alarmante a situação e a exploração política que se está fazendo sobre a desgraça alheia – haja vista os cinco incêndios em um mês em favelas na cidade de São Paulo. Para reverter a situação é urgente que sejam tomadas medidas pontuais, como o controle dos movimentos migratórios dentro do território nacional a exemplo do que já ocorre em outros países.
O controle mais radical é feito nos países comunistas. Em Cuba, por exemplo, um cidadão para ir de uma cidade a outra precisa de uma autorização do governo para se deslocar; eles usam um ‘passaporte’ ou salvo conduto com prazo de validade.
No Brasil, na década de 1950/60 antes da vulgarização das rodovias, havia certo controle e direcionamento das levas de nordestinos que chegavam a São Paulo por ferrovia. Já falamos sobre o assunto em outro blog. Ninguém ia morar na rua ou em favelas. A excessiva  liberdade de ir e vir dos anos seguintes contribuiu para o desordenamento urbano com prejuízo para todos.  
Estamos em pleno período de campanha eleitoral exatamente para eleger Prefeitos em todas as cidades brasileiras. É mais do que hora de parar de explorar politicamente o assunto e apresentar soluções de caráter definitivo a nível nacional e não paliativo como costuma acontecer nestas ocasiões.
Invasões a prédios desocupados em São Paulo como o que a imprensa exibiu ontem, apenas fomentam radicalismos; uma pena que cidadãos estejam sendo usados como massa de manobra político eleitoreira... São atitudes como essas que denigrem a imagem do país.
- Por onde andam os legisladores? São eles que podem resolver o assunto de maneira justa e honesta.