quinta-feira, 7 de junho de 2012

GEIA - A TERRA FÉRTIL - MITOLOGIA E REALIDADES AMBIENTALISTAS

Na mitologia temos algumas explicações curiosas que chamam a atenção. Uma delas é a versão sobre as divindades da Natureza que se sucedem durante o ano – as estações em seus ciclos e a vegetação. São as Fiandeiras do destino: Eunômia, Dique e Irene que personificam a Disciplina, a Justiça e a Paz. Os gregos as imaginaram coroadas de flores a dançar ao redor do carro do Sol (Hélio).

Outra é das Hespérides, as Virginais Ninfas do poente consideradas filhas da Noite com a estrela do entardecer. Elas guardavam a macieira de frutos de ouro.

A descendência da prolífica Noite, também foi concedida à fértil Geia. Geia povoaria o mundo, com deuses, semideuses e homens, muitos deles de renome heróico. Entre os deuses havia Momo que resolveu instigar os homens a guerras para livrar a Terra da sobrecarga populacional – tal qual a humanidade tem se comportado através dos tempos e que hoje se repete à exaustão: guerras, conflitos, massacres, prática de abortos, etc., etc.. etc.. nada mitológicos.

Nascida do Caos, a Terra é uma divindade a nível cósmico, na sua forma física. Acima dela – a Mãe Terra Geradora denominada de Titaia. Arca planetária, superorganismo – tornou-se uma conotação afetiva adotada como bandeira ecológica, primeiro pelos alternativos, agora pelos ambientalistas de gabinete.

Não podemos ignorar que a Terra criou seu próprio invólucro biológico que a envolve como uma pele.

O fluxo da evolução biológica atual levou a atingir um patamar distinto de outras épocas geológicas. Abriu-se uma porta nova quando a anterior se fechou.

Fato consumado: O planeta Terra é nosso Lar no Universo e representamos apenas um estágio diferente das civilizações que nos precederam. Devastações ambientais, sacrifícios, batalhas em nome de crenças e de ideologias se repetem. Somos testemunhas passivas apesar de sermos Seres Racionais (!)

As guerras não deixam de ser reguladoras de superpopulação, tema que vive assombrando os ambientalistas. Da mesma forma as epidemias e as catástrofes naturais.

Temos, na verdade, uma ecologia de gabinete.

O cordão umbilical que une o homem atual à sua sociedade consumista é forte demais para um retorno à vida realmente integrado na Natureza, quanto mais a uma eventual auto-suficiência. No entanto, a imaginação prodigiosa consegue fantasiar sonhos de uma vida ideal junto à Terra Fértil – Geia, a ponto de perderem o senso da realidade. Confrontados com a realidade que vivem, e a fantasia que defendem, os ambientalistas tem um comportamento incoerente. Ex: condenam a poluição emitida pelos carros – e nada fazem para diminuir a produção de veículos, além de continuar usando ostensivamente.

Outro exemplo: defendem as gigantes baleias e usam repelentes contra insetos. Condenam a produção de grãos em grandes lavouras e consomem sementes de árvores nativas (semente é uma árvore em potencial!). Criticam a criação de gado e o consumo de carnes, mas bebem o "leitinho' dos bezerros...

- Reciclar, ou não produzir para jogar fora? – Sucata de toda e qualquer espécie gera empregos para miseráveis cidadãos... Enquanto isso, os figurões se hospedam em hotéis cinco estrelas e são atendidos com serviços de nível internacional. Viveriam eles uma vida como vivem ainda muitos, sem um sanitário rudimentar, ou uma pia com água corrente, fogão microondas, GPS, celular, e outras modernidades passíveis de se tornarem sucata?

Terra – Mãe Terra!  Nascida do Caos levando a bordo criaturas suas que, embora saibam como se comportar, se limitam a ditar regras para os outros. Essa ecologia discriminatória não beneficia a Natureza.