sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A FLOR DE LOTUS - O PODER DA VIDA

A Flor de Lótus na filosofia oriental é o símbolo da evolução humana.

É comparada ao corpo humano enquanto, no fundo lodoso do lago em que se acham as raízes da planta. A Mente está nas hastes que emergem através da água até a superfície. A Alma é simbolizada pela flor das pétalas brancas que desabrocham na luz solar, imortalizando-se pela semente.

Consta que foram encontradas, em 1920, sementes dessa flor no leito seco de um lago da Manchúria. O botânico japonês que as encontrou, de nome Ichiro Ohga, após consultar diversos peritos em datação soube que as sementes remontavam a uma idade de 50 mil anos (!) antes de nossa era.

Algumas dessas sementes foram levadas para um laboratório dos Jardins Aquáticos de Kenilworth (EEUU), onde o botânico Dr. Horace V. Wester preparou duas sementes para facilitar sua germinação, pois elas possuem um envoltório muito duro. Após limar cuidadosamente uma das faces das sementes, elas foram colocadas em dois potes de barro com terra, e as submergiu nas águas de um viveiro interno dos Jardins, porque era inverno.

Isso ocorreu em 1951. Em Julho do mesmo ano, já em pleno verão no hemisfério norte, elas foram transferidas para um viveiro ao ar livre, onde em poucos dias começara a germinar. Em junho do ano seguinte desabrochou a primeira flor de lótus muito branca com leves tons rosados.

A flor sagrada da Índia resgatada do passado remoto, que dormira o seu misterioso sono de vida potencial, além do limite da vida humana conhecida na face do planeta, simboliza o poder ilimitado da vida.

Muito temos a aprender sobre o mundo e seus mistérios.

 

Nota recente fala da descoberta de sementes de uma planta da 'Era do Gelo'  possivelmente com uma idade de 30 mil anos, e que foi revivida por cientistas russos. A planta ainda existe, porém dado à antiguidade das sementes encontradas em tocas de esquilos em camadas profundas, juntamente com esqueletos de animais extintos, e o sucesso em reproduzir novas plantas a partir do achado, leva a crer que é possível recuperar muitas espécies consideradas extintas.

Nem tudo o que o homem considera como desaparecido, realmente foi extinto. Também é o caso de animais que 'ressurgem' com algumas características novas indicando uma adaptação da espécie. É o caso da tartaruga gigante das Ilhas Galápagos que havia sido dada como extinta, mas que cientistas dos EEUU após uma análise genética realizada em 1600 quelônios que vivem nas encostas vulcânicas da Ilha Isabela, constataram que eram 'puro sangue'.

Aos pessimistas dizemos: - Não perdes por esperar.  A 'vida' é indestrutível.