sábado, 28 de janeiro de 2012

O PODER DA MÚSICA

Música! - A alegria da alma, tranquilidade de espírito, ou a incitação a ações boas e más? - Tudo depende dos elementos combinados.
As fórmulas da Harmonia, Melodia e Ritmo equivalem ao Amor, a Verdade e à Justiça; e também à Beleza, Bondade e Verdade.
As maiores melodias que o povo aprecia e jamais esquece correspondem às canções populares que refletem tanto a alegria, como os pesares, as esperanças e as paixões de um país, e, que levaram séculos para serem formadas. Elas transmitem mensagens que falam à alma de uma forma especial. Entre os povos que se destacam por esse tipo de canções estão Portugal, Espanha e o Brasil - no mundo ocidental - países esses que receberam forte influência das canções de natureza puramente espiritual, de tempos idos, dos povos antigos das regiões desérticas do mundo árabe.
É uma música que eleva e nada tem a ver com a agressividade executada por toques de tambor, guizos, imitações de animais, saxofones entre outros instrumentos que incitam a convulsões e gritos, a sentimentos inferiores de lembranças tribais e de baixa magia, tão comuns na atualidade e muito apreciadas por um público jovem cada vez mais alienado.
O interessante é que a criança e os jovens, quando colocados em contato com a música emotiva dos grandes compositores (Chopin, Beethovenm Bach, Mozart - para citar alguns), logo se encnatam e aprendem a executar as mais difíceis frases musicais com um enlevo que transcende qualquer possível dificuldade inerente de suas origens.
Isto ocorre porque a Harmonia e a Melodia estimulam no ser humano o amor pelo belo e faz vibrar sua alma sensível numa sintonia que eleva a um mundo novo, delicado de paz e de sonhos sublimes.
As nove sinfonias de Beethoven representam a glorioso alegria a indicar que sempre haverá uma porta aberta para alcançar nosso céu. Cumpre lembrar que foi durante sua surdez que ele compos boa parte de sua obra.
É a música harmoniosa que nos liberta das limitações e nos permite alçar voos rumo ao infinito, romper todos os grilhões que nos prendem, e lá, numa perfeita harmonia, receber as bênçãos que purificam o corpo e a alma.
Cada mestre teve sua contribuição para doar detalhes dessa integração; Chopin, por exemplo, tinha uma forma delicada de tocar que criava uma atmosfera de natureza aconchegante e sublime que obrigava o ouvinte a se compenetrar no tema harmonioso da música.
As notas de matiz mais delicado necessitam não só de interpretes afinados com a música, como de instrumentos capazes de reproduzir os sons misteriosos semelhantes ao da música das esferas.
Parece que a música serve de referência para identificar o grau de adiantamento de seu povo. Se dois terços da população tiver sintonia com o melhor que há em termos musicais, certamente teriamos uma sociedade menos violenta; infelizmente hoje o que predomina é o 'ruído' que incita as paixões inferiores o que leva às pessoas a se tornarem indiferentes às coisas do espírito.
A tão sonhada "Idade de Ouro" é possível. Há muito 'messianismo' e pouca música da chamada era da felicidade. Enquanto houver a grita das guitarras e baterias substituindo a harmonia dos Órgãos o mundo continuará como uma nau sem rumo e sem comandante.
- Comandante! Volte ao barco!!!