segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

"NAVE TERRA" - AO SEU DISPOR! RESPEITE-A, POR FAVOR!

A 'Nave Terra', pelo infinito está a vogar...
Lá vai ela num rastro de poeira,
qual estrela que ainda tem seu brilho a irradiar.
Simples planeta, pelo homem habitada.
Homem - esse mágico - inventor - racional,
qual aprendiz de feiticeiro, seu comando julga controlar.
Do rito do progresso fez sua obsessão. 
Corre, corre desarvorado, inventado mais uma invenção.
Tem orgulho de tanta sabedoria; tanta tecnologia;
pensa que tudo, tudo pode fabricar.
Até em planeta Paraíso, promete a Terra transformar.

- Parolas... parolas.... parolas...
Está na hora do discurso mudar.
- Ecologia (?) - Ciência (?) - Tecnologia (?)
Mais uma modernidade para logo logo ser descartada!
Desconhece, no entanto, a si próprio - o seu mundo maior!
Falta-lhe fazer "eco" à "logia" - fazer o que é racional - 
Conhecer a sabedoria milenar.

No giro do Tempo, na volta Sideral 
Terra - Sol - Lua, e, todos os astros a girar,
brincam de regentes,
rezando em vozes silentes, 
os destinos de todo mortal.
E a Nave Terra, no oceano infinito mergulhada,
É terra - é ar - é fogo num eterno renovar...
É o grande espetáculo de luzes, cores, formas, energias e vida a criar.

E, na galeria da humanidade,
O homem, esse desconhecido,
Entre um mar de rostos semelhantes ao seu, desfila.;
Vai vivendo o seu momento de eternidade, 
entre o ontem e o amanhã.
Somos eu-você - figurantes, passantes, contrastantes;
Somos os residentes deste recanto do Universo
Que um dia, superando todos os inventos,
O maior Inventor - Nosso Criador - inventou!
Chama-se Terra. Nosso planeta Nave Sideral.
- "Nave Terra", ao seu dispor! - Respeite-a, por favor!