terça-feira, 8 de novembro de 2011

O ESTUDANTE PROFISSIONAL E O ESTUDANTE VOCACIONAL

Nestes dias acompanhamos o desenrolar de episódios pouco nobres realizados por um grupelho de ‘estudantes profissionais’ que se sentiam acima da Lei e da Ordem Democrática vigente no país. Isso ocorreu no Campus da conceituada USP numa demonstração patética do que são capazes certos ideólogos radicais. Nenhuma reinvidicação em favor de um ensino melhor, de um novo centro de pesquisas, um novo curso, ou de professores mais qualificados, etc. Muito pelo contrário. Até defendendo o uso de drogas e a impunidade para outros que em passado recente também agiram de forma anti-social no mesmo local. E, pior, escondendo o rosto como marginais que temem ser identificados pelos representantes da Lei e da Ordem.
Na verdade esse grupelho não representa a verdadeira classe estudantil nem do Campus nem do Brasil. Aliás, não pertencem ao gênero ‘estudante vocacional’, pois ficou claro que não tem estrutura para frequentar um curso superior. Isso significa: estudar, ler muito, pesquisar, queimar pestanas e um dia devolver à sociedade os conhecimentos adquiridos através de um trabalho útil, e de bons exemplos que sirvam de modelo para outros jovens. Ao que parece esses estudantes profissionais não estão a altura da responsabilidade
que é obter um diploma com o peso que a Universidade lhe confere.
Se não querem estudar devem ser coerentes e deixar a vaga para outros jovens que esperam por uma oportunidade que eles estão roubando.
Se buscarem um título para satisfazer o ego, existem os de “Dr. Honoris Causa” que não exigem tanto sacrifico como o estudo impõe. Pensem nisso antes de se meter em novas confusões.
A Universidade é território livre para estudar, pesquisar, discutir e defender idéias civilizadamente, praticar cidadania, respeitar a Ordem e a Lei dando o bom exemplo, tudo isso de cara limpa, sorriso no olhar inteligente, com respeito pelas convenções e pelas pessoas.
Esses pseudo estudantes da vez estão precisando de uma terapia ocupacional, como por exemplo: “um cabo de enxada no eito de sol a sol” para clarear a mente e ver o mundo com os olhos de quem ganha a vida com o suor do rosto e que paga as regalias que eles estão depreciando.
Nota: - “Cabo de enxada” usado aqui é simbólico. Pois seja o empresário, seja o gari, o trabalhador braçal, o motoboy, o bancário, o comerciante, o caminhoneiro, o professor/a, a dona de casa, etc., todos indistintamente dão um duro danado para ganhar a vida e ainda pagar impostos para que haja melhorias na sociedade. A Universidade é um patrimônio que simboliza conquistas de gerações e deve ser respeitado como tal.
Enquanto houver impunidade, haverá burladores da ordem e das Leis querendo impor-se como ditadores. Cabe às autoridades restabelecer a ordem e punir os fora da lei.