segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A MÚSICA - "ORA DIREIS OUVIR ESTRELAS"!

“Existe geometria no tanger das cordas musicais e música no espaço das esferas” (Pitágoras).
Música – uma das artes mais antigas. Talvez eterna por estar no sopro da vida, no movimento do ar que respiramos, nas ondas que embalam as águas do mar, nos sentimentos e nas emoções humanas.
É fonte de inspiração que renova as esperanças, influencia condutas, distribui alegrias, estimula realizações e dá um novo sentido e consolo nos momentos tristes.
A Natureza humana se aprimora, se refina, se eleva aos acordes sublimes da música, por ser ela uma arte superior. As diferentes vozes que produz simultaneamente falam ao coração pela linguagem comum entendida por todos – desde o pobre ignorante, ao rico erudito. A delicadeza da melodia é um condão que conduz a outras esferas despertando sentimentos adormecidos que só a alma tem capacidade para ouvir.
Música, elo de união indispensável a todos os homens, alimento do amor, selo da paz. Condão para despertar sonhos e dar forças para realizá-los.
É terapia para a alma quando somos embalados pela musicalidade dos sons da natureza. Da mesma forma, quando sons vibrantes produzidos por algum instrumento renovam a auto-estima e energiza um organismo abatido por tristezas, e outros sons que nos remetem a dias vividos com alegria nos tempos de juventude tem o dom de renovar o ânimo e as esperanças de quem já se sente esquecido ou invisível no mundo novo que o rodeia, tão distante de suas lembranças.
O ritmo atua sobre o movimento, a melodia sobre o campo afetivo, a harmonia abre o intelecto. Experiências realizadas com a música de Mozart, por exemplo, acelera o aprendizado de novos conhecimentos.
Use e abuse da Música. Da boa música! Ela está em tudo. Desde o marulhar da correnteza das águas de uma cachoeira, ao canto dos passarinhos alegremente a tagarelar; e também no farfalhar das folhas de frondosa árvore cuja sombra é possível desfrutar.
Música, dádiva que todos podem usufruir.
“Ora, direis ouvir estrelas”. Por certo não perdestes a razão!